Santander

1 de Dezembro de 2015 às 17:57

Sindicato participa de reunião do CRT do Santander

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Com o objetivo de discutir reivindicações específicas dos trabalhadores do Santander, foi retomado em São Paulo no último dia 18 de novembro o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT). Entre os temas levantados na reunião destacam-se mais contratações, melhores condições de trabalho, plano de saúde, isenção de tarifas e Programa Jeito Certo.

Os dirigentes sindicais cobraram do banco mais contratações, pois, segundo balanço apresentado pelo próprio Santander, no primeiro semestre de 2015 houve aumento no número de contas correntes por funcionário (3,8%) e queda no número de trabalhadores por agência. Isso considerando o aumento de 1.038 postos de trabalhos com relação ao ano passado.

“É preciso que se contratem mais funcionários para que o Santander possa melhorar o atendimento aos clientes e reduzir a sobrecarga de trabalho dos funcionários”, defendeu a secretária de Administração do Sindicato, Rosane Alaby.

“Além do fim das demissões imotivadas e da rotatividade, também queremos o acesso dos dados mensais do banco informados ao Caged”, completou.

Condições de trabalho

A melhoria nas condições de trabalho é outro item da pauta que foi bastante debatido. Os representantes dos funcionários cobraram o fim da pressão e das metas abusivas individuais para caixas e denunciaram o uso de aplicativos, como Whatsapp e SMS, pelos gestores, para realizar cobranças junto aos funcionários, o que fere a cláusula 36 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Além disso, foram levantadas questões relativas à compensação das horas extras. “Deixamos claro que a compensação das horas deve ser estabelecida em comum acordo entre funcionário e gestor.

Nesse sentido, o banco demonstrou ter o mesmo entendimento nosso e assumiu o compromisso de enviar um comunicado sobre o tema na próxima semana”, destacou Alaby, que também é funcionária do Santander.

Planos de Saúde

Foi reivindicado, ainda, o reajuste do reembolso de valores relacionados ao atendimento feito por médicos não conveniados. “O banco tem reajustado a contribuição dos funcionários, enquanto o valor do reembolso permanece defasado”, explica Alaby.

Com relação ao plano de saúde Cabesp para aposentados e optantes, os representante dos bancários entendem que o reajuste deve ser igual ao da aposentadoria, ou seja, 5% de seu salário, conforme art. 18 do Estatuto da Cabesp.

Cobrança de tarifas e taxas

Os trabalhadores também pediram que o Santander estenda a isenção de tarifas para aposentados que não recebem complementação do fundo da previdência. O direito já foi conquistado pelos trabalhadores da ativa e funcionários com fundo de previdência.

Outra reclamação dos bancários é o valor das taxas e dos juros cobrado no crédito consignado dos funcionários. As taxas já foram reajustadas de 4,9% para 6,9%, em outubro. No consignado, o funcionário do Santander paga 2,49%. Já os servidores públicos pagam apenas 1,75%. Isso contraria a política de valorização dos profissionais da casa, segundo Alaby.

Os representantes do Santander disseram que irão fazer um diagnóstico sobre o assunto com a área responsável e abordará o problema na próxima reunião.

Da Redação com informações da Contraf-CUT

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