O Sindicato participou da 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, realizada nos dias 22 e 23 de novembro, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.
O encontro contou com a participação de cerca de duzentos trabalhadores do Banco do Brasil, Santander, BBVA, HSBC, ABN Amro, Itaú, Unibanco do Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai, Colômbia, Peru, Costa Rica, Panamá, Guatemala e Espanha.
Durante os debates ficou evidenciado que os bancários têm problemas comuns a enfrentar como a terceirização, o desrespeito à jornada de trabalho e de direitos por parte do sistema financeiro.
Entre as deliberações dos participantes está a realização de uma Jornada Internacional de Luta entre os próximos dias 10 e 14 de dezembro. Os temas principais são a proteção ao emprego e por melhores condições de trabalho.
Outra deliberação importante é o envio de um documento, assinado por todos os representantes sindicais onde o Santander atua, ao presidente mundial da empresa Emílio Botin, e aos ministérios do Trabalho desses países solicitando apoio para que o banco assine protocolo de intenções com os trabalhadores.
HSBC
Dentro da programação da 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, ocorreu a 4ª Reunião da Coordenadora Sindical Internacional do HSBC. O diretor Paulo Frazão, funcionário do HSBC, representou o Sindicato na reunião.
Os problemas relacionados a saúde dos trabalhadores bancários causados por condições inadequadas de trabalho, plano de cargos e salários, imposição de metas e metas abusivas, desrespeito à cultura, como já vimos há 10 anos quando o banco adquiriu o Bamerindus, são os mesmos em todos os países em que o HSBC entra, relata Paulo Frazão, diretor do Sindicato.
O encontro dos funcionários do HSBC encaminhou as seguintes propostas:
1) Agendar com o banco uma reunião para construção do Acordo Marco sendo proposto o mês de março de 2008;
2) Eixos iguais para negociação com o banco:
- Fim das metas desumanas;
- Redução da jornada de trabalho;
- Fim do trabalho aos sábados;
- Mais contratações:
- Fim do horário estendido;
- Fim da terceirização;
- Respeitar a cultura de cada país
3) Dia Internacional de Luta no HSBC, que será realizado entre 10 e 14 de dezembro.
ABN/Santander
Também dentro da 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, os dirigentes sindicais decidiram fazer uma ofensiva unificada junto aos governos e à direção mundial do Santander para exigir que os empregos e os direitos trabalhistas e sindicais dos funcionários do ABN e do Santander sejam respeitados durante o processo de incorporação.
De acordo com Anilton Macário, funcionário do ABN Real e diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN), será entregue um documento com assinaturas dos representantes das entidades sindicais ao presidente mundial do banco, Emílio Botin, na Espanha.
Outro documento será entregue nos respectivos ministérios do trabalho de cada nação, solicitando apoio para que o Santander assine protocolo de intenção com os trabalhadores.
Veja aqui a ata da reunião.
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