Banco do Brasil

8 de Maio de 2007 às 06:19

Sindicato pára agências do Banco do Brasil e inicia resposta ao pacote

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O Sindicato realizou manifestação durante toda a manhã desta segunda-feira 7 em frente aos edifícios Sede I e Sede III do Banco do Brasil e paralisou até o meio dia as três maiores agências do BB no Distrito Federal, em protesto contra o pacote que a direção da empresa acaba de anunciar, que provocará demissões, fechamento de unidades e ampliação da terceirização. O objetivo principal dos protestos é forçar o banco a rever sua decisão e abrir um processo de negociação com o movimento sindical.

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  • ‘Queremos PCC/PCS, jornada de 6 horas e isonomia’
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  • O presidente da CUT, Artur Henrique, o presidente do Sindicato, Jacy Afonso, e o diretor Rodrigo Britto na manifestação em frente ao edifício Sede I do BB, realizada nesta segunda-feira (7) de manhã

    O Sindicato realizou manifestação durante toda a manhã desta segunda-feira 7 em frente aos edifícios Sede I e Sede III do Banco do Brasil e paralisou até o meio dia as três maiores agências do BB no Distrito Federal, em protesto contra o pacote que a direção da empresa acaba de anunciar, que provocará demissões, fechamento de unidades e ampliação da terceirização. O objetivo principal dos protestos é forçar o banco a rever sua decisão e abrir um processo de negociação com o movimento sindical.

    A manifestação contou com a presença do presidente nacional da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, que criticou duramente o pacote imposto pela direção do banco. “É uma irresponsabilidade da diretoria do BB com o projeto de valorização dos bancos públicos enquanto agentes do desenvolvimento e do crescimento econômico”, disse o presidente da CUT. “A mobilização é a única arma para defender os direitos dos trabalhadores.”

    O presidente do Sindicato, Jacy Afonso, também denunciou a direção do BB. “O Banco do Lima e do Luiz está agindo na contramão das empresas públicas, que estão acabando com as terceirizações, e adota uma política autoritária semelhante às das gestões do governo FHC e dos bancos privados”, acusou Afonso.

    “O pacote representa uma falta de respeito inadmissível para com o funcionalismo do BB, uma vez que ele foi imposto de cima para baixo, sem diálogo com os bancários e com suas entidades representativas”, denunciou Rodrigo Britto, diretor do Sindicato.

    Para protestar contra o pacote, os sindicatos ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também fizeram manifestações e paralisações de agências do BB em todo o país.

    Plano de cargos e remuneração

    O pacote da direção do BB, além de todos esses problemas, traz embutido um Plano de Cargos e Remuneração (PCR) que não atende as reivindicações do funcionalismo. “Queremos um novo PCC/PCS que corrija as distorções salariais, garanta a isonomia e implante a jornada de 6 horas”, diz Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.

    Denúncia à OAB

    Em visita que fez à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) depois das manifestações, para tratar do veto à Emenda 3 (que incentiva a precarização do trabalho), o presidente da CUT, Artur Henrique, denunciou o pacote do BB, que fechará unidades e ampliará a terceirização.

    O presidente da OAB nacional, César Brito, manifestou estranheza com as medidas e disse que, caso o BB venha a ferir qualquer direito dos trabalhadores, deve ser comunicado ao Conselho Federal da Ordem, que tomará as devidas providências.

    O presidente da CUT foi à OAB acompanhado do diretor do Sindicato Eduardo Araújo.

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