Após quatro reuniões para discussão de alterações no programa de benefícios educacionais e para a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), cujo último encontro ocorreu em 26 de março último, temos a seguinte situação:
- Benefícios educacionais: haverá ressarcimento de 75% da mensalidade de cursos de graduação, limitados a R$ 750,00 para cursos nas áreas de interesse do banco. Para os cursos fora da área de interesse do banco, o ressarcimento será de 40% da mensalidade, limitados a R$ 347,00.
- Cursos de interesse do banco: administração, atuária, controladoria, crédito imobiliário, economia, governança, marketing e direito na modalidade graduação para todos os funcionários. Para pós-graduação, com exceção de direito, reservado para os ocupantes da carreira advocatícia, todos os outros cursos se estendem para todos os funcionários. Ainda sobre pós-graduação, os funcionários lotados na TI poderão cursar cursos específicos da área.
O Sindicato ainda aguarda resposta sobre a reivindicação de inclusão de cursos de graduação em TI dentro da área de interesse para todos os funcionários.
Sobre pós-graduação, especialização e MBA’s, serão ressarcidos no mesmo valor de graduação, e somente para cursos dentro da área de interesse do banco.
Em relação aos cursos de mestrado e doutorado, o Sindicato reivindica um ressarcimento de R$ 1.125,00. O banco apresentou uma contraproposta de R$ 840,00. O assunto ainda está em debate.
Está acordado ainda que o tempo de banco para que o funcionário possa solicitar o benefício será de dois anos para graduação e pós-graduação na modalidade especialização e MBA. Quanto a mestrado e doutorado, o banco propôs um tempo de cinco anos, ao que o Sindicato contrapropôs quatro anos. O assunto ainda continua em debate.
- Revisão do PCCR: o banco acrescentará na planilha de promoção prevista quando da mudança de níveis (do 1 para o 2 no padrão 16, e do 2 para o 3 no padrão 32) previsão de um padrão para os empregados que apresentarem certificados de conclusão de mestrado, e de um para doutorado. Acrescentou ainda estes cursos na pontuação para progressão por merecimento, que ocorre todos os anos na proporção de 20% de funcionários por unidade.
Sobre cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, o Sindicato reivindica que haja transposição automática de padrão quando da apresentação de certificado. O banco concorda na concessão de um padrão apenas.
O Sindicato apresentou a seguinte contraproposta: dois padrões para graduação, cinco padrões para pós-graduação/mestrado e dez padrões para doutorado, assunto ainda em debate.
A reivindicação de equiparação de remuneração dos analistas de organização e sistemas com os analistas de TI ainda está em debate.
A redução da jornada de trabalho dos advogados e dos técnicos do SESMT (segurança no trabalho) para seis horas foi negada. O Sindicato mantém sua reivindicação.
Quanto ao encarreiramento, o banco concordou em alocar a função de analistas sêniores no grupo 3, de forma que estes possam concorrer a funções gerenciais. Sobre a situação dos gerentes administrativos e gerentes de expediente e de equipe, cuja situação os coloca no inusitado de ter que retroceder na carreira para seguir na área negocial, ainda está em discussão.
“O debate está positivo, embora com pouquíssimos avanços concretos até agora. Esperamos melhorias substanciais nas próximas negociações”, afirma o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Cristiano Severo.
Na última negociação, o Sindicato voltou a cobrar do banco uma solução para os ex-auxiliares administrativos (são 31 remanescentes), cuja remuneração prevê o pagamento da função de analista júnior até maio de 2014, para a qual o banco disse estar ainda em análise.
A próxima reunião com o banco vai ocorrer em 23 de abril.
Da Redação