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31 de Julho de 2024 às 11:00

Sindicato na rua e nas redes pela redução da taxa de juros

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https://youtu.be/u-tBALq-4DI

Com o mote "Menos Juros, Mais Empregos", o Sindicato se juntou à CUT e às demais centrais sindicais e foram às ruas em todo o país, nesta terça-feira (30), para protestar contra a política monetária do Banco Central, realizada por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne pela quinta vez no ano esta semana para definir a taxa básica de juros (Selic), hoje em 10,5%, uma das mais altas do mundo todo. Em Brasília, a manifestação, que também pediu a saída de Campos Neto da presidência, foi em frente ao BC (no Eixinho Sul), com início às 7h. À tarde, teve panfletagem na Plataforma Superior da Rodoviária.

> Sindicato cria hit para protestar contra os juros abusivos. Ouça e compartilhe:

O Sindicato convocou a população a se juntar ao ato para pressionar os membros do Copom a reduzir a taxa de juros. Reiterou que os juros nas alturas têm efeitos danosos, e são uma forma de concentrar cada vez mais renda nas mãos de poucos, além de inibir o consumo, a produção e, consequentemente, a geração de postos de trabalho. “Quem sofre são os trabalhadores, pois para pagar as contas e sair da inadimplência precisam de emprego e renda”.

A última reunião do Comitê de Política Monetária, em junho deste ano, manteve a Selic em 10,50%, após reduções ‘a conta-gotas’ de 0,50% por seis reuniões consecutivas neste ciclo.

Nas atas de decisão sobre a Selic, o Copom vem justificando como razão para o índice elevado o controle da inflação. Porém, os dirigentes sindicais contestam, alegando que esse não é um argumento. “O IPCA, principal medidor de inflação do país, divulgado pelo IBGE, segue controlado. A meta de inflação estimulada para o país neste ano, por exemplo, é de 4,5%, e o IPCA divulgado em julho, acumulava alta de 4,23%, nos últimos 12 meses.

O que é Selic?

A taxa Selic é referência para a economia nacional. É também o principal instrumento disponível para o BC controlar a inflação no país. Quando ela sobe, empréstimos e financiamentos tendem a ficar mais caros. Isso desincentiva compras e investimentos, o que contém a inflação. Em compensação, o crescimento econômico tende a ser prejudicado.

Já quando a Selic cai, os juros cobrados de consumidores e empresas ficam menores. Há mais gente comprando e investindo. A economia cresce, criando empregos e favorecendo aumentos de salários. Os preços, por sua vez, tendem a aumentar por conta da demanda.

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