Dando continuidade à série de reuniões em todos os departamentos do Banco do Brasil, o Sindicato se reuniu com os bancários da agência Ministério da Fazenda na terça-feira (22). Os trabalhadores da unidade receberam orientações sobre as principais demandas da categoria, como a luta permanente pela jornada legal de 6 horas sem redução de salário, as ações judiciais da 7ª e 8ª horas trabalhadas indevidamente, a reestruturação da Plataforma de Suporte Operacional (PSO), o avanço do assédio moral no banco e a campanha pela isenção do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A reunião foi coordenada pelo secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, e pelo diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN) Wescly Queiroz, ambos bancários do BB.

“Tiramos dúvidas sobre a Previ e o ranqueamento informal de metas, que é proibido. Também alertamos os bancários para que não descumpram as normas internas do banco”, observou Wescly.

“A orientação do Sindicato é que não haja compartilhamento de senhas. A prática, que estava se tornando comum em algumas agências, prejudica os empregados e gera demissões. O bancário também não deve transportar numerários por conta própria. Essa ação deve ser realizada exclusivamente por empresas especializadas em transporte de valores. Do contrário, coloca o trabalhador em risco”, acrescentou Rafael Zanon.

Os bancários foram convidados a participar e acompanhar os congressos da categoria. Os congressos distritais do BB e da Caixa estão marcados para os dias 8 e 9 de junho.  O congresso nacional do BB será de 15 a 17 de junho, em São Paulo. O Sindicato divulgará as informações e abrirá as inscrições nos próximos dias.

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília