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23 de Dezembro de 2014 às 21:29

Sindicato integra nova diretoria da TV Comunitária do DF

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Em assembleia geral da TV Comunitária do Distrito Federal – TV Cidade Livre de Brasília –, realizada entre representantes de movimentos sociais da região, foi eleita a nova diretoria do Conselho Editorial e Consultivo da emissora para os próximos quatro anos. A reunião aconteceu no sábado (13), no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).


Para ser consolidada, a emissora comunitária conta com a participação de movimentos sociais e culturais, além de Sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília), como é o caso do Sindicato dos Bancários de Brasília. Além de ajudar a fundar a TV Comunitária, o Sindicato participa ativamente do processo, que tem como principal objetivo democratizar os meios de comunicação.

O secretário de imprensa do Sindicato, José Garcia Rocha, faz parte dessa nova diretoria como diretor de produção, programação e técnica. Além de representar a entidade sindical, Garcia almeja utilizar o espaço na TV para divulgar as ações realizadas pelo Sindicato a favor da categoria bancária. 

“Essa parceria será mais um meio de mostrar o trabalho realizado pelo Sindicato em benefício de bancários e bancárias e dos cidadãos. Nossa entidade possui compromisso com toda a sociedade do Distrito Federal’, afirmou ele.

Além do Sindicato dos Bancários, a nova diretoria da TV Comunitária do DF é formada pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), Sindicato dos Urbanitários (Stiu), Sindicato dos Radialistas, Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados (Sindpd) e o Sindicato dos servidores públicos do GDF (Sindser), todos filiados à CUT Brasília.



Democratização da comunicação

Há 17 anos na luta para assegurar a democratização da comunicação, a emissora Comunitária candanga possui a programação mais antiga da TV brasileira sobre os movimentos sociais. Atualmente, a emissora está disponível no canal 12 da NET, com transmissão por fibra ótica.

“A TV está presente na casa de cerca de 250 mil famílias. Apesar do visível crescimento da TV Comunitária, tanto em aspetos de reconhecimento quanto de estrutura, queremos mais. O próximo passo é um espaço na TV aberta que, sem dúvidas, será mais um ganho para a democratização da comunicação”, informou Paulo Miranda, presidente da Associação Brasileira de Canais Comunitários.

Para o secretário de Formação da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues, “é importante que a CUT e os sindicatos filiados participem ativamente da TV Comunitária, como direção ou como contribuinte. Nós, trabalhadores, temos o espaço midiático limitado. Quando uma greve é abordada, por exemplo, o que se mostra é o trânsito engarrafado, o prejuízo causado; nunca se fala o motivo real do movimento, que é um direito constitucional. Sem falar de outros temas que interessam à sociedade, mas que são deixados de lado pela mídia comercial, por interesses escusos. Por isso, temos que valorizar esses espaços que proporcionam a informação com responsabilidade social”, avalia o dirigente CUTista.

Desafios

O jornalista Carlos Alberto Almeida, o Beto Almeida, reeleito diretor-presidente da TV Comunitária do DF, afirma que regional ou nacionalmente, a ‘comunicação ainda é uma agenda travada’. Ele conta que desde a fundação da TV Comunitária, há 17 anos, uma das principais lutas do grupo é pela abertura do sinal da TV para ampliação da recepção em lares da região. O canal hoje pode ser visto apenas pela internet ou por quem tem antena parabólica. “Estamos consolidando e ampliando a representação política, incluindo entidades sindicais, para ver se emplacamos a migração para a TV digital. O que falta é o governo ‘se mexer”, afirma Beto Almeida.

O diretor-presidente ainda afirma que fazem parte da luta da TV Comunitária do DF a garantia de um Fundo Público de Apoio à Comunicação Pública; a destinação de mídias institucionais da Câmara Legislativa para a TV e rádios comunitárias; o aumento imediato no valor da mídia institucional do GDF destinada à TV Comunitária; a criação do Conselho de Comunicação Social Distrital, entre outros pontos. Segundo ele, o maior obstáculo para esta próxima gestão é lidar com as forças conservadoras tanto da Câmara dos Deputados como da Câmara Legislativa, que ganharam mais assentos nas últimas eleições.

Da Redação

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