
Entre outras frentes de batalha que o Sindicato vai adotar para proteger os direitos dos bancários do BB com a implantação do novo plano de cargos está o ingresso na Justiça de ações coletivas por grupos homogêneos cobrando o pagamento das 7ª e 8ª horas dos últimos cinco anos (veja quadro abaixo).
O bancários também poderão entregar os formulários a partir desta quarta-feira (6) nos postos de atendimento montados pelo Sindicato nos seguintes locais: Sede I, Sede IV, Sede VII, Sede VIII, Brasiltelecom-SIA e CSO-SIA. Quem não é filiado, poderá se sindicalizar no local.
Luta permanente: vitórias nos tribunais
Além das inúmeras atividades sindicais e atuações no campo político, o Sindicato também tem nas ações judiciais outro forte instrumento de luta para pressionar o Banco do Brasil a cumprir a legislação sobre a jornada de 6 horas. Explica o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato: “Temos um histórico de ações vitoriosas de 7ª e 8ª horas, uma experiência acumulada de que vamos lançar mão a serviço dos trabalhadores. São ações que pagaram milhares de reais aos bancários e que, é forçoso reconhecer, contribuíram sobremaneira para que o BB reconhecesse (com a implantação do novo plano, ainda que ele esteja longe do ideal) a ilegalidade da jornada”.
O dirigente sindical lembra, por exemplo, do caso dos Assistentes A em Unidades de Negócios, o antigos Asnegs, cuja jornada de trabalho foi fixada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em 6 horas, a partir de uma ação movida pelo Sindicato.   
Já a mais recente vitória se deu no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que, ao aceitar recurso impetrado pelo Sindicato, reconheceu o direito de a entidade representar os funcionários comissionados do Centro de Suporte Operacional (CSO) e da Contadoria Geral (Coger) em uma ação coletiva de 7ª e 8ª horas – em outras palavras, com essa jurisprudência, o Sindicato poderá atuar como substituto processual em ações coletivas de 7 e 8 horas.
Novos passos
E a luta não para por aí. Zanon esclarece que, com o novo plano de funções, ela será ainda mais intensificada, e o Sindicato ajuizará ações coletivas, com foco tanto na questão do passivo trabalhista quanto no enquadramento de jornada. “Vamos cobrar as horas extras passadas e fixação de jornada de 6 horas sem redução de remuneração”, ressaltou.
Serão impetradas ações para os seguintes grupos para o pagamento de 7ª e 8ª horas
Atualizado às 10h30 de 20/2/2013
Renato Alves
Do Seeb Brasília
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