Enquanto o Banco do Brasil preparava um mega jantar para a solenidade de comemoração de seus 200 anos, na última sexta-feira no Palácio do Itamaraty, do lado de fora era o Sindicato quem fazia as vezes de recepcionista - mas não como convidado.
Portando faixas de protesto com os dizeres Bancários em greve, BB 200 anos: também queremos participar desta festa e BB 200 anos: só banana e abacaxi para os funcionários, o objetivo do Sindicato era chamar a atenção dos diretores e altos gestores do banco, ministros, parlamentares e atletas que chegavam ao evento para a situação do funcionalismo do banco, que, juntamente com os demais bancários, está de braços cruzados do DF há duas semanas, e há quase sete dias no restante do país. O presidente Lula também fora convidado para a festa, mas entrou no Palácio por outro acesso.
Se o Banco do Brasil é hoje uma das principais instituições financeiras do país e da América Latina, isso se deve em grande medida ao esforço dos bancários, que foram alijados dos eventos oficiais de comemoração, protestou Rafael Zanon, diretor do Sindicato. O atendimento de nossas reivindicações seria um ótimo presente de aniversário para os trabalhadores, cobrou.
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