 | O Sindicato realizou nesta quarta-feira, 20 de junho, manifestação na agência Setor Comercial Sul no Dia Nacional |
de Luta contra a série de medidas que vem sendo implementada pelo BB em função do plano de ações (d)estruturantes.

O Sindicato realizou nesta quarta-feira, 20 de junho, manifestação na agência Setor Comercial Sul no Dia Nacional de Luta contra a série de medidas que vem sendo implementada pelo BB em função do plano de ações (d)estruturantes. O ato integra o calendário de mobilizações e protestos em todo o Brasil, definido no Encontro Nacional dos Funcionários do BB realizado em Brasília no dia 26 de maio.
Com a redução do número de caixas, o que piora a qualidade do atendimento, as agências foram o palco das manifestações, já que são as mais atingidas pelo novo modelo de relacionamento adotado pela direção do banco, que inclui ainda a centralização de serviços, o aumento do número de funcionários terceirizados e o fim das substituições.
Dupla discriminaçãoNão bastasse tudo isso, o pacote também possui caráter duplamente discriminatório. Do ponto de vista social, as medidas do banco alijam do acesso à instituição cidadãos com renda inferior a R$ 2 mil, além de piorar o atendimento à população com a baixa no número de caixas de agências da periferia das grandes cidades, denuncia o presidente eleito do Sindicato, Rodrigo Britto.
As bancárias e os afastados por doenças ocupacionais podem ser outro segmento vítima da segregação embutida no pacote, por conta do fim das substituições. Será que as mulheres, que podem vir a engravidar, tendo direito a se ausentar por um período de quatro meses, serão nomeadas para cargos gerenciais?, questiona o diretor do Sindicato Eduardo Araújo.
Afora o passivo trabalhista que o BB está criando com isso, para ser pago por outros administradores e pela própria população, pois na prática muitos funcionários estão acumulando funções de duas ou mais pessoas sem receber a mais por isso, complementa.