O Sindicato realizou na manhã desta sexta-feira 23 de novembro assembléia com os bancários integrantes da ação da meia dobradinha no Banco do Brasil (processo nº. 517/1972-1252/1980) para repassar informes relativos aos últimos trâmites da ação na Justiça, que já dura quase 30 anos.

Segundo José Torres das Neves, um dos advogados responsáveis pelo caso, o último passo referente ao processo foi o ingresso de agravo de instrumento no TST (Tribunal Superior do Trabalho) feito pelo Sindicato no início do mês contra negativa do juiz sobre recurso de revista.

O advogado também descartou a possibilidade de o Sindicato, a pedido dos bancários, reivindicar, como substituto processual, o pagamento individual dos valores a serem recebidos. Segundo Torres, legalmente o Sindicato não pode transacionar o direito dos bancários, o que significa que os interessados em receber o benefício deverão ingressar com um requerimento.

A meia dobradinha era um incentivo – salário (50% em dinheiro e 50% em auxílio moradia, com a concessão de apartamentos funcionais) – para os bancários se estabelecerem em Brasília. Com o Golpe Militar, em 1964, o banco cortou o auxílio em dinheiro, restando apenas o auxílio moradia. O Sindicato, então, ingressou com ação na Justiça para defender seus associados.

“O Sindicato vai continuar na luta pelo que é de direito dos seus associados”, afirma Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.

Os integrantes da ação que quiserem obter documentos e os cálculos dos valores individuais podem procurar o Departamento Jurídico do Sindicato. Mais informações pelo telefone 3346-9090 (com Neusa ou Fátima).