Na terça-feira (21), ocorreu a primeira negociação sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para o segundo semestre de 2011. Nesta negociação, o Sindicato reiterou que qualquer alteração significativa no modelo ora em vigor fica condicionada à adoção de novo Plano de Cargos e Salários (PCS), conforme já acordado anteriormente.

A princípio, a direção do BRB afirmou que, respeitando o já acordado sobre a necessidade de alterações no PCS, entende que o programa para o segundo semestre de 2011 não deve sofrer modificações estruturais, porém, aponta a necessidade de alguns ajustes.

O Sindicato afirmou que qualquer ajuste só deve ocorrer para aprimorar o modelo, tornando-o mais justo, democrático e fácil de ser aplicado e entendido. Neste sentido, o Sindicato cobra alterações como o pagamento por dia trabalhado, sem estabelecer número mínimo de dias, inclusive no que se refere às substituições; a garantia de pagamento a todos licenciados por motivo de saúde; a participação efetiva dos funcionários na elaboração das metas, entre outros.

“Esta foi a primeira discussão sobre o assunto, ocasião em que foi debatido ponto a ponto as cláusulas do modelo ora em vigor. Qualquer proposta de alteração será necessariamente submetida à apreciação dos funcionários do banco”, afirma Cristiano Severo, funcionário do BRB e diretor do Sindicato.

PLR do 1° semestre

Relativamente à PLR do primeiro semestre, o Sindicato cobrou do banco uma medida relativa ao produto Funcine, meta praticamente inalcançável, e que caso se mantenha como está, causará o não atingimento da meta pelas unidades, o que frustará o pagamento da PLR integral.

O banco disse que o assunto seria debatido pela diretoria e que daria uma resposta na próxima negociação sobre o tema.

“Uma única meta não pode frustrar todo o programa, pois além de ser um produto absolutamente novo e sem parâmetros no mercado, pode acarretar o descrédito em todo o programa”, complementa Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.

Da Redação