A carência de funcionários no BRB, especialmente nas agências, é patente. A situação se agrava em função da incerteza do rumo da instituição, o que tem gerado uma média de pedidos de demissão acima de 10 funcionários por mês.
Esse déficit de empregados sobrecarrega os funcionários e dificulta o atendimento ao público, principalmente em unidades onde sequer um escriturário está disponível no balcão de atendimento.
Além de transtornos para o bom atendimento, a falta de funcionários certamente agravará a saúde do funcionalismo, o que cria um círculo vicioso em que resultará em mais pedidos de afastamento.
O banco adotou um paliativo de remover 20% do quadro de escriturários da DG para as agências (38 escriturários), o que, além de não resolver o problema das agências, piora a situação da direção geral, pois como diz o velho ditado: Descobre-se um santo para tentar encobrir outro, o que não acontece na prática, pois há indicações de que o BRB necessita atualmente de mais de 400 funcionários (acima de 20% do quadro atual) para funcionar a contento e preservar a saúde dos bancários e realizar um bom atendimento.
O BRB tem um cadastro de reserva de aprovados no último concurso público suficiente para cobrir essa necessidade.
Embora exista essa indefinição em relação ao futuro do banco, é estranho o BRB abrir discussão de universidade coorporativa e argumentar que não contrata em função dessa indefinição.
O presidente interino do BRB, Francisco Flávio, deve atentar para essa necessidade, pois, independente do futuro do banco, a empresa permanece e tem de permanecer, fazendo negócios, atraindo clientes, entre outras atribuições. E para isso, o principal investimento são as pessoas.
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