
A série de reuniões organizadas pelo Sindicato nas agências do Banco do Brasil do Distrito Federal segue a todo vapor. Na quarta-feira (6), os dirigentes sindicais estiveram na agência 502 Norte. Na ocasião, foram lembradas as inúmeras conquistas dos funcionários pós-98. “Mesmo com os ataques neoliberais do governo FHC, quando foram retirados, em 1997, mais de 30 direitos dos bancários que ingressaram na empresa a partir de 1998, conseguimos reconquistar a volta dos abonos de 5 dias, dos adiantamentos PAS, das licenças por casamento e de acompanhamento de parente enfermo, entre outras”, destaca Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e funcionário do BB.
Além das diversas vitórias pela igualdade de direitos, os representantes dos bancários informaram que o Sindicato está reivindicando ao BB o ingresso dos funcionários oriundos dos bancos incorporados na Cassi (plano de saúde) e na Previ (fundo de pensão). “Descriminados, esses trabalhadores também não têm direito aos adiantamentos PAS. Na medida em que o BB compra outras instituições financeiras, os funcionários incorporados devem ter os mesmos direitos do resto do corpo funcional”, afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato.
Sobradinho
Já na segunda-feira (4), o Sindicato visitou a agência Sobradinho, região administrativa distante cerca de 20 quilômetros de Brasília. Durante a reunião, os dirigentes sindicais e os bancários lotados na unidade conversaram sobre os principais problemas enfrentados pelo funcionalismo: o achatamento salarial da década de 90, a precarização do plano de cargos e salário antigo do BB, com o consequente aumento na oferta de cargos comissionados de 8 horas.

“Todos esses graves problemas foram gerados em decorrência das estratégias adotadas pelo modelo neoliberal para enfraquecer a luta dos trabalhadores, aumentar o assédio moral na empresa e descumprir a jornada legal dos bancários”, observa Jeferson Meira, secretário de Comunicação e Divulgação do Sindicato e também funcionário do BB.
As últimas greves dos bancários trouxeram conquistas que buscam reverter a lógica perversa do neoliberalismo, “aumentando o piso salarial e a remuneração da horizontal que diminui o peso da comissão na remuneração final do trabalhador, instituindo a proteção do cargo comissionado e combatendo o assédio moral através do comitê de ética”, lembra Rodrigo Britto, presidente do Sindicato e funcionário do BB.
Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília
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