Para o próximo dia 2 de agosto está marcada a segunda audiência do processo. É quando o BB terá de dar explicações de por que, de modo imotivado e arbitrário, retirou comissões e demitiu cerca de 20 trabalhadores, medida nefasta que tanto para o Sindicato quanto para o MPT só vem atestar a natureza temerária da atual gestão do banco de lançar mão da retaliação contra bancários que buscam valer seus direitos na Justiça.
A primeira audiência da ação ocorreu em 20 de junho e foi marcada pela tentativa dos advogados do BB de retirar da condição de corréus os diretores arrolados no processo. Ali o BB também tentou, mais uma vez sem sucesso, que fosse decretado segredo de Justiça à ação.
Além do cancelamento dos descomissionamentos e dos desligamentos e que o BB se abstenha de promovê-los, na ação o MPT cobra da instituição financeira o pagamento de R$ 60 milhões a título de indenização por dano moral coletivo, valor que, pede o órgão, não poderá ser retirado do chamado seguro corporativo, de R$ 304 milhões, com o qual o BB arca com eventuais despesas ou sanções financeiras de seus diretores quando atuam em seu nome.
“Esse seguro dos diretores do BB, chamado pelo MPT de ‘seguro de luxo’, é uma verdadeira ‘licença para matar’. O MPT o contesta na ação cível pública e pede ao Judiciário que o banco se abstenha de utilizar qualquer seguro para blindar os diretores de assumirem qualquer tipo de responsabilidade, pois os gestores devem assumir individualmente seus atos”, cobra o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Wescly Queiroz.
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