
O Sindicato se reuniu na segunda-feira (11) com o presidente do BRB, Edmilson Gama, e com os diretores Tércio Marcus, da Dipes, e Alair Vargas, da Diat. Na ocasião foram discutidos o Plano de Cargos e Salários (PCS), assédio moral, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e temas da Campanha Nacional 2011.
Sobre o PCS, o presidente informou que o banco contratou a empresa Quântica e que ela já está trabalhando na elaboração de sua proposta. Para isso, está ouvindo diversos segmentos do banco. Assegurou que a empresa ouvirá o Sindicato para colher demandas a serem observadas no trabalho. O presidente afirmou ainda que, à medida que forem sendo amadurecidos e consolidados com os atores envolvidos, em especial com o Sindicato, os diversos assuntos podem ser encaminhados, sem a necessidade de se fechar um pacote para implantação em conjunto. Segundo ele, isso abre a possibilidade para que questões prementes como a equalização das 7ª e 8ª horas possam ser implantadas tão logo amadurecidas.
Em relação ao assédio moral, o presidente afirmou que o banco repudia essa prática e que vai empenhar os esforços necessários para bani-la do BRB. Colocou-se ainda à disposição para implantar um comitê em conjunto com o Sindicato visando tratar as denúncias que surgirem.
Edmilson Gama afirmou, no que se refere à Campanha Nacional 2011, a disposição da instituição financeira em negociar um bom acordo que contemple os anseios dos funcionários e que, dentro das possibilidades, irá fazer uma proposta que reafirme propósito da atual diretoria em valorizar os bancários. Chegou ainda a afirmar que, mais do que nunca, o BRB precisa de trabalhadores incentivados e comprometidos com o banco, pois a portabilidade está próxima, e ele demonstrou a preocupação em fazer do BRB o banco de melhor atendimento. Gama reconhece que, para tanto, a valorização dos bancários é fundamental, e que isso passa por alterações no PCS e um acordo coletivo que o demonstre claramente.
Quanto à PLR do primeiro semestre de 2011, o presidente informou que o balanço referente aos seis primeiros meses do ano está sendo fechado. Segundo ele, o lucro do período pode superar o que fora orçado e que a meta do banco foi atingida. Dessa forma, com relação ao pagamento da PLR, as unidades que atingirem suas metas receberão o valor integral.
O Sindicato considerou positivas as informações sobre os temas abordados e cobrou mais uma vez celeridade no processo de discussão do PCS. Considera também importante a possibilidade de implementação por partes dos diversos aspectos que compõem o PCS, o que possibilita a discussão e superação de temas por etapas.
Avaliação
“Embora já estejamos em julho, é importante ressaltar a importância de se contratar uma empresa especializada para elaborar uma proposta que efetivamente contemple um plano de cargos, carreiras e salários, o que, a rigor, o banco nunca teve. Esperamos que enfim se tenha um programa que, para além de ser um conjunto de tabelas salariais, preveja formas claras de encarreiramento”, diz Cida Sousa, diretora do Sindicato.
“A determinação de banir o assédio moral, conforme deixou transparecer o presidente, é um sinalizador importante para pormos fim a essa prática tão nociva que, embora em pequena escala, ainda ocorre no BRB. É importante que, aqueles que se sentirem assediados, denunciem a situação para que o Sindicato tome as medidas necessárias, a fim de coibi-las”, diz o diretor do Sindicato Cristiano Severo.
“O encontro foi positivo. É fundamental a permanência do diálogo, o que ficou evidenciado, na medida em que o presidente se colocou a disposição para novos encontros visando a discussão de questões importantes para o conjunto dos funcionários”, arrematou o secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno.
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