Banco do Brasil

16 de Dezembro de 2008 às 09:59

Sindicato discute demandas com a Superintendência de Varejo do BB

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O Sindicato se reuniu na última quarta-feira, dia 10, com a Superintendência de Varejo (Super) do Banco do Brasil para discutir uma série de demandas de interesse do funcionalismo. Participaram do encontro os diretores do Sindicato Eduardo Araújo e Rafael Zanon e da assessora junto ao Coletivo do BB na entidade, Resula Bonfim; por parte da Super participaram o Superintendente Gerôncio e Gerad Fabian.

Os representantes sindicais debateram com o BB a centralização dos caixas (na rede USO), a cobrança por metas, a questão do aumento de limites de crédito na conta sem autorização dos correntistas, a doação de cestas para Santa Catarina, além da migração dos clientes BB Estilo para Alta Renda.

Segundo informou a Super, o processo de centralização dos caixas no DF irá ocorrer em fevereiro ou março do ano que vem, simultaneamente à terceirização do abastecimento dos terminais. O Sindicato fez ressalvas em relação ao processo, demonstrando preocupação com o possível impacto nas condições de trabalho dos funcionários envolvidos e possíveis desaparecimento de comissões.

A Super mencionou o projeto piloto da agência Conjunto Nacional, em que o cliente recebe senha na sala de auto-atendimento com direcionamento para que não espere mais de 20 minutos. O Sindicato elogiou o aspecto no que diz respeito ao atendimento de clientes por qualquer um dos gerentes.

Os representantes da Super também informaram sobre a inauguração de novas agências em Luziânia, Paranoá, Águas Lindas e Formosa, desafogando a pressão por atendimento bancário nessas áreas. Ao longo do ano, os representantes do sindicato comunicaram à Super por diversas vezes as péssimas condições nas Agências do Paranoá e Luziânia.

Metas

Em relação às metas, o Sindicato esclareceu que entende que elas não são definidas na Super, mas solicitou à Superintendência uma leitura da realidade de Brasília  para fazer as cobranças. A Super reconheceu problemas de superdimensionamento de algumas metas no ano de 2008, porém reclamou da constante rotatividade de funcionários das agências, que teria dificultado o atendimento das mesmas.

O Sindicato também cobrou esclarecimentos sobre comunicado da Gerev Brasília (Gerência de Varejo) que estipula metas para a venda de cestas básicas para ajudar as vítimas das enchentes em Santa Catarina. O Sindicato salientou que a orientação não consta no Acordo Coletivo de Trabalho, além de expor os bancários a notório constrangimento, uma vez que são forçados a oferecem o “produto” aos clientes, fazendo da ação voluntária um procedimento de mercado, retirando deles a espontaneidade de querer ou não fazer a doação.

A Super explicou que não existiam metas para arrecadação, argumentando que provavelmente esse entendimento não passava de um equívoco de interpretação.

O Sindicato discutiu também reclamação dos bancários sobre as mensagens pessoais e o excesso de outras mensagens diretas a funcionários, ao que a Superintendência respondeu que o teor delas era de caráter meramente técnico. A Superintendência relatou que essa prática vai diminuir, mas não acabar, e que os administradores das dependências têm a liberdade de formalizar pedido pelo não recebimento dos textos.

Com relação à questão do aumento de limites sem autorização dos clientes, a Super afirmou que só realiza operações de aumento de limites quando esses limites caíram por restrições e somente depois do desaparecimento dos motivos das quedas dos mesmos.

“Consideramos positivo o resultado da reunião. A prática do diálogo é de fato um grande instrumento para a resolução de conflitos e o que causa menos traumas.”, declarou o diretor do Sindicato Rafael Zanon.

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