Diretores do Sindicato se reuniram no último dia 7 com o gerente geral da Centro de Suporte Operacional (CSO) do Banco do Brasil, Marcos Moser, para discutir o projeto de migração dos funcionários que realizam funções de caixa para o prefixo da CSO, que entra em curso já neste mês.
Serão criadas no DF cinco plataformas operacionais, que serão responsáveis, cada uma, por um determinado número de agências num raio próximo. Elas centralizarão os serviços de caixa e auto-atendimento, deixando para a gerência da unidade somente a área negocial. Os caixas executivos que já se encontram na função serão mantidos nas localidades em que trabalham, alterando-se apenas o prefixo da dependência de vinculação.
Outro aspecto é que um determinado número de escriturários terão a oportunidade de, voluntariamente, serem lotados nas plataformas e estarem disponíveis para, por exemplo, trabalhar como caixas em dias de pico nas agências abarcadas por sua plataforma. Cada agência terá um suporte operacional vinculado a uma plataforma, todos ligados à CSO. Esse setor será administrado por um gerente de módulo, que estará livre das obrigações negociais.
“Trata-se de um aspecto positivo, uma vez que os gerentes de módulo que cuidam da bateria de caixa há tempos estão sobrecarregados de serviço, levando a um quadro de adoecimento. A partir da centralização, apenas os serviços operacionais serão de responsabilidade do gerente de módulo dos 'SOPs'. Esses não serão mais cobrados por vendas de produtos. O Sindicato irá fiscalizar o início da implantação do projeto para detectar eventuais problemas e, ser for preciso, buscar soluções”, diz o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto.
Segundo Moser, as migrações funcionais de prefixo serão voluntárias e os trabalhadores que forem para a CSO não terão qualquer trava para concorrência em outras áreas da empresa.
Somente as agências do DF são vinculadas a essas cinco plataformas que serão criadas em Brasília.
“Os gerentes de plataforma estarão percorrendo as agências nas próximas semanas, definindo as migrações para os novos prefixos. É importante que os funcionários em condições de migrar estejam atentos e busquem informações com os diretores do Sindicato para que o processo seja o mais transparente possível”, orienta o diretor do Sindicato Eduardo Araújo.
Atualizado às 14h41 do dia 13/04/2009
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