Banco BRB

9 de Abril de 2013 às 19:59

Sindicato discute 7ª e 8ª horas e reforma estatutária com o presidente do BRB

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O Sindicato se reuniu nesta segunda-feira 8 com o presidente do BRB, Paulo Evangelista, para discutir assuntos de interesse do conjunto dos funcionários do BRB. O diretor de Pessoal do banco, Jorge Alves, também participou do encontro.

 

Os diretores Cida Sousa e Antonio Eustáquio representaram o Sindicato na reunião. Já a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN/CUT) foi representada pelo diretor André Nepomuceno.

O presidente falou sobre a necessidade de o BRB estreitar o relacionamento com o governo, de forma que negócios sejam potencializados. Afirmou também que tem se reunido com diversas instâncias do GDF, o que tem resultado em incrementos de negócios.

Paulo Evangelista falou ainda sobre a prioridade que está sendo dada pelo BRB ao setor de informática, e que ele próprio assumiu a coordenação do comitê da área. Além disso, falou do diagnóstico feito pela consultoria Accenture sobre o setor e o prazo para que o BRB, seguindo todo um plano diretor traçado para o departamento, possa ter uma informática sem problemas. Período longo, porém com ações de curto, médio e longo prazos que não podem ser adiados e que já estão em curso.


7ª e 8 horas

O Sindicato cobrou do BRB uma posição sobre o passivo da 7ª e 8ª horas, devido aos funcionários que exerceram funções comissionadas cuja jornada deveria ser de 6 horas, o que foi corrigido pelo PCCR. O banco afirmou que o assunto está na pauta e que gera preocupação. Porém, não tem uma posição definida. Reconhece ser uma dívida e que o debate acerca da solução deve continuar.


Plano de desligamento

Sobre o plano de desligamento, o presidente e o diretor de Pessoal do banco afirmaram que será apreciado pelo CPRH do GDF na próxima quinta-feira 11, com grandes perspectivas de ser aprovado. Após este passo, o programa tem de ser publicado no Diário Oficial do DF e a partir daí o banco definirá a data de seu início.


Alterações estatutárias

O Sindicato indagou ainda sobre as alterações estatutárias cujas discussões estão bastante avançadas. O presidente afirmou que a proposta foi aprovada na Dicol, no Consad e que agora está sendo analisada pela procuradoria do DF. Disse ainda que após esta etapa o projeto segue para o Banco Central, ou seja, sua implantação só ocorrerá após o aval da autoridade monetária.   

Na apresentação, Paulo Evangelista salientou a necessidade das alterações como forma de o banco ganhar agilidade e uma estrutura mais adequada às suas necessidades de expansão de negócios, com o empoderamento de diversas áreas e a diminuição de instâncias de discussão, com ganho na celeridade de tomada de decisões.

Em linhas gerais, o projeto apresenta os seguintes itens:

    - estabelecimento de um conselho diretor formado pela presidência e quatro vice- presidências.
    - estabelecimento de dez diretorias e 28 superintendências.
    - internalização da financeira, que continua a existir formalmente, mas os negócios são trazidos para dentro do banco, o que não gerará a criação de funções sobrepostas, sendo que os diretores da financeira serão também diretores do banco.
    - garantia de duas vice-presidências e cinco diretorias do quadro do banco. (no estatuto há a garantia de apenas uma vice-presidência para funcionário de carreira).
    - garantia de que o número de diretorias ocupadas por funcionários de carreira será de no mínimo sete até 31 de dezembro de 2014.
    - redução no custo de pessoal da ordem de aproximadamente R$ 180 mil por mês.
    
O Sindicato considera que o banco tem seu diagnóstico e que ações para torná-lo mais ágil e competitivo são sempre bem-vindas. Mas externou sua preocupação com a possibilidade de utilização dessa nova estrutura para fins de acordos políticos, pois, diferentemente do que acontece no Banco do Brasil e na Caixa, que têm estruturas de presidência, vice-presidências e diretorias, há a garantia de que todas as diretorias sejam ocupadas por funcionários de carreira, ao que o presidente respondeu que o caminho é chegar ao modelo hoje vigente nos dois bancos públicos federais, mas para o momento o possível é isto. Disse ainda que, comparativamente ao que há hoje, isso é um avanço, pois em toda a estrutura do banco, com presidência e diretorias, além das diretorias das coligadas, não há sequer a garantia de um funcionário a ocupar qualquer cargo que seja.

Por fim, o Sindicato lamenta também o fato de que, com todo o arrojo das mudanças, o banco não tocou em algo tão importante dentro de uma boa governança e que vai ao encontro do que se pratica em nível federal nos bancos estatais: a garantia da eleição de um membro para o Consad do BRB pelos funcionários, o que ficou registrado como reivindicação, porque os dirigentes sindicais entendem que retomar este direito que foi arrancado ainda no governo Roriz representa um ganho na luta constante pela valorização, pelo fortalecimento e pela perpetuação do BRB público.


Da Redação

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