Banco do Brasil

24 de Julho de 2009 às 14:12

Sindicato denuncia descaso e insalubridade na agência do BB no Ministério do Trabalho

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A situação dos bancários da agência do Banco do Brasil, localizada no Ministério do Trabalho, está calamitosa. Eles estão há 11 meses trabalhando em espaço provisório, com poeira por todos os lados e sem água potável. Além disso, dividem o ambiente com ratos, bombas e baratas. O Sindicato visitou o local no início da tarde desta sexta (24) e deu um prazo para o banco resolver a situação até a próxima segunda-feira (27). Caso contrário, promoverá o fechamento das portas da agência.

O BB não transferiu os funcionários para outras agências no período da reforma, que está inacabada. Por isso, eles têm passado por situações de insalubridade. “Enviamos um memorando para a Superintendência Regional de Varejo de Brasília, para o Centro de Suporte de Logística, para a Superintendência Regional do Trabalho e para a Vigilância Sanitária. Se o banco não resolver a ação, vamos fechar o local”, afirma Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.  

Já é a terceira vez que o Sindicato comunica a Superintendência do BB a respeito das péssimas condições de trabalho do local. A empresa que fazia a reforma na agência desistiu e as outras duas melhores colocadas na licitação não quiseram assumir a obra.

Desrespeito ao empregado e aos clientes
Devido ao descaso em que os bancários do BB do Ministério do Trabalho se encontram, pelo menos três bancários, o vigilante e a copeira tiveram problemas sérios de saúde (alergias, asmas, pneumonia). “As condições são péssimas: o extintor de incêndio não está sinalizado, os pombos e os ratos podem transmitir doenças. É uma situação precária mesmo”, define Edivaldo Martins, técnico de segurança do trabalho.  

Os bancários também trabalham sem iluminação em vários pontos da sala improvisada. Vários clientes encerraram as contas na agência por causa da falta de condições no atendimento. Os funcionários contam que os clientes não têm privacidade no atendimento, já que as mesas ficam muito apertadas. Além disso, um cheiro desagradável exala na sala, já que o cano de esgoto passa abaixo do local em obras.

O ar condicionado não funciona. Os bancários trouxeram até ventiladores para tentar amenizar a situação. De acordo, com os especialistas em ergonomia, as temperaturas indicadas no ambiente de trabalho estão entre 23º e 25º. Muito mais quente que isso, os funcionários produzem menos e ficam cansados. “Se os funcionários pudessem optar, com certeza não viriam trabalhar nessas condições. Além de trabalharem em condições precárias, precisam continuar cumprindo metas definidas”, ressalta Wadson Santos, diretor do Sindicato.

 

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