![]() | O Sindicato realizou manifestação na agência do BB do Paranoá nesta segunda, 9, para denunciar as péssimas |

O Sindicato realizou manifestação (foto) na agência do Banco do Brasil do Paranoá nesta segunda-feira, 9 de julho, para denunciar as péssimas condições de trabalho a que os bancários estão submetidos, e que pioraram ainda mais com a implantação do novo modelo de relacionamento, que expulsa das agências a população de baixa renda.
Os diretores do Sindicato informaram que numa canetada só a direção do BB reduziu em 4.300 o número de caixas que atendem nos guichês. Essa redução sobrecarrega os bancários e aumenta o tempo de atendimento dos clientes, num completo desrespeito à Lei das Filas (2.457/2000). Para se ter uma idéia da redução, há casos no DF de agências com oito caixas que passarão a ter apenas três. Há locais onde só ficou um caixa para atender toda a clientela, expondo os funcionários a agressões físicas e verbais, destaca Eduardo Araújo, secretário de Imprensa.
Para alertar a população sobre as medidas do banco, o Sindicato ainda distribuiu nota informando sobre as demissões, fechamento de unidades e aumento da terceirização. Sindicatos de todo o país estão em plena campanha para que a direção do BB suspenda essa medida. Por isso têm realizado várias atividades, esclarecendo os clientes de como estão sendo prejudicados com as mudanças e indicando os telefones do Procon e do Bacen para fazerem denúncias.
É importante reforçar que o funcionário do Banco do Brasil não é culpado, pois também é prejudicado com a piora das condições do trabalho, explica o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto. O Sindicato exige que o banco aumente as dotações das agências, com ampliação do número de caixas, e convoque imediatamente os aprovados no concurso de 2006 e ainda libere a concorrência para as vagas da DG de forma que os serviços não sofram solução de continuidade, nem sobrecarregue os que ali ficaram.
Gestão temerária
As condições de trabalho estão insuportáveis no banco (do Juraci), tanto nas agências quanto na direção geral. Prova disso foi a decisão de mais de 7 mil funcionários se afastarem no Plano de Aposentadoria Antecipada (PAA), uma adesão recorde mesmo com condições financeiras pouco atrativas. Com isso o banco perdeu capital intelectual, memória e conhecimento, em cuja formação investiu muito tempo e recursos, colocando-os à disposição da concorrência, critica Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.
A direção do banco (do Glauco) produziu um novo Plano de Comissões sem discutir com os funcionários, de forma totalitária, que além de não resolver o passivo trabalhista relativo às 7ª e 8ª horas está criando um novo passivo com o fim do pagamento das substituições, que certamente será pago por outra direção.
O banco (do Luis) continua enfrentando a justiça no descumprimento da NR-4, que trata do Sesmt, e certamente vai perder como foi na ação das folgas do TRE, insistindo na terceirização ilegal, como faz na assessoria especial do Presidente e no setor que julga processos administrativos na Dires.
Com todas essas trapalhadas, o banco (do Lima) ainda chama essas medidas de ações estruturantes.
Negociações sobre Cassi
Os sindicatos e a direção do BB agendaram uma nova rodada de negociação sobre a Cassi para esta terça-feira 10 de julho, na tentativa de superar o impasse com a não aprovação do acordo pelo corpo social nas consultas de maio e junho.
Assim que houver novidade, o Sindicato informará o funcionalismo.
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