Engajados no fortalecimento da Campanha Nacional Unificada 2011, diretores do Sindicato continuam percorrendo departamentos e agências do Banco do Brasil. Na terça-feira (26), a agência Parlamento foi escolhida para receber os esclarecimentos dos representantes dos trabalhadores. Durante a reunião, os bancários debateram as resoluções do Congresso do Sindicato.

Aos bancários da agência Parlamento, os dirigentes sindicais reforçaram as reivindicações aprovadas pela categoria em Brasília: piso do Dieese, de R$ 2.293,31, aumento real de 5%, combate à terceirização, fim dos correspondentes bancários, igualdade de oportunidades para negros e mulheres e planos de previdência e de cargos e salários para todos. O Congresso deliberou ainda pelo aprofundamento do debate sobre o papel dos bancos, especialmente Basa, BNB, BB, Caixa e BRB, com a entrega de documento do Sindicato à presidenta da República, Dilma Rousseff, e ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

“Assim como fizemos em outros locais de trabalho, convidamos todos os colegas da agência Parlamento a se engajarem na nossa Campanha Nacional Unificada, cuja pauta geral de reivindicações a ser negociada com a Fenaban (federação dos bancos), será debatida e fechada na 13ª Conferência Nacional dos Bancários, neste final de semana”, afirma Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e funcionário do BB.

As propostas de Brasília

Confira, abaixo, as principais reivindicações definidas pelo Congresso do Sindicato:

- Piso do Dieese, de R$ 2.293,31.
- Aumento real de 5% mais inflação do período, projetada em torno de 7% (INPC);
- Anuênio de 2% para todos;
- Cumprimento da jornada de 6 horas;
- Plano de Cargos e Salários (PCS) para todos;
- PLR de três salários mais R$ 4 mil, com contribuição de percentual para previdência complementar;
- Fim das metas abusivas e do assédio moral;
- Valor de um salário mínimo para o tíquete-refeição, a cesta-alimentação, a 13ª cesta-alimentação e o auxílio-creche/babá.
- Plano de previdência para todos;
- Combate à terceirização e fim dos correspondentes bancários;
- Igualdade de oportunidades para mulheres e negros;
- Inclusão de fato de deficientes e respeito às suas limitações nos locais de trabalho;
- Criação de mecanismo para proteger e incentivar as gestantes quando do retorno da licença-maternidade;
- Tíquete combustível;
- Unificação com a data-base dos vigilantes e antecipação da data-base dos trabalhadores do ramo financeiro para maio;
- Renegociação de dívidas.

“Essas propostas serão defendidas pela delegação eleita durante o Congresso do Sindicato para representar Brasília na 13ª Conferência Nacional. São itens prioritários que precisamos ver atendidos no acordo coletivo”, diz Wadson Boaventura, diretor do Sindicato e funcionário do BB.

Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília