Funcionários do Banco do Brasil da Ditec e da Gepes participaram de reuniões organizadas pelo Sindicato nesta terça-feira (7) para discutir e esclarecer dúvidas sobre questões específicas dos bancários do BB e a respeito de temas importantes para a sociedade e trabalhadores, como a luta contra o PL 4330/2004.

Esse PL legaliza a terceirização sem limites, de modo que empresários podem deixar de contratar trabalhadores para priorizar empresas terceirizadas. Além disso, o serviço público também poderá contratar terceirizados para trabalhar nas atividades-fim (principal) das instituições.

Temas específicos do funcionalismo do BB também foram debatidos nas reuniões, tais como Cassi, Previ e ações jurídicas propostas pelo Sindicato.

A lei que prevê o intervalo de 15 minutos para as mulheres antes do início da jornada extraordinária e sua aplicabilidade também foi debatida nos encontros com os bancários. O Sindicato se posiciona contra a medida administrativa divulgada pela diretoria do BB que desconta 15 minutos da remuneração das mulheres todas as vezes em que elas realizam horas extraordinárias.   

Fim da vice-presidência de Gestão de Pessoas: desvalorização dos funcionários

O Conselho de Administração do Banco do Brasil extinguiu a vice-presidência de Gestão de Pessoas. O banco comunicou os “novos moldes de atuação” no início deste mês de abril. A empresa criou uma nova vice-presidência, a de Serviços, Infraestrutura e Operações.

O Sindicato critica duramente a extinção da área de gestão de pessoas e entende que a postura do banco desvaloriza os funcionários da instituição. Com a mudança, a antiga vice-presidência de Gestão de Pessoas virou um pilar do departamento de varejo do banco.

“Extinguir a vice-presidência de pessoas mostra a falta de atenção e importância que a direção do banco dá aos funcionários, já que ficou demonstrado que a área de gestão de pessoas não é prioridade para o BB”, destaca Rafael Zanon, diretor do Sindicato.

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília