
Duas das principais reivindicações dos bancários do Banco do Brasil, o cumprimento da jornada legal de 6 horas e o Plano de Carreira e Remuneração (PCR) voltam a ser temas de reuniões realizadas pelo Sindicato. Mesmo com o encerramento da Campanha Nacional 2011, os trabalhadores devem continuar a mobilização para pressionar o banco. Na sexta-feira (28), os dirigentes sindicais realizaram atividade no edifício Sede V. Nesta segunda-feira (31), foi a vez do CSO/SIA.
Desde janeiro deste ano, a mobilização em defesa da jornada legal de 6h foi intensificada com atos e ações judiciais. O BB comprometeu-se a estabelecer mesa em até 30 dias para tratar do tema e buscar solução. Como o funcionalismo do BB tem lembranças ruins sobre mesas temáticas, é necessário que a mobilização continue para forçar a resolução do conflito ainda esse ano. Os bancários também querem seleção interna para o provimento dos cargos. A mesa temática para discutir as 6h deve ocorrer em 23 de novembro próximo.
PCR
Outro tema que será discutido em mesa específica 30 dias após a assinatura do acordo é o PCR, que engloba a carreira por antiguidade (A1 ao A12) e a carreira de mérito (M1 ao M25). A reivindicação aprovada durante o 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, realizado dias 9 e 10 de julho, em São Paulo, é que o piso seja de R$ 2.300 (A1), os interstícios de 6%, e que haja um aumento na pontuação com consequente diminuição de anos para o alcance dos níveis na carreira de mérito, pontuação para caixas e escriturários.
“Uma das propostas é da transformação da gratificação de caixa em comissão, com consequente aumento de seu valor”, destaca o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, também funcionário do BB.
Próximos passos
Nesta terça-feira (1º), o Sindicato realiza novas reuniões no CSO/Risco União e na Dipes. “Mobilizados, teremos mais chances de conquistarmos a jornada legal de 6h e o PCR”, afirma o diretor do Sindicato Jeferson Meira,que também é bancário do BB.
Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília
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