A nomeação do novo presidente do BRB, Roberto Figueiredo, foi aprovada pela Câmara Legislativa na terça-feira 20. O Sindicato vai cobrar os compromissos assumidos por Figueiredo na sabatina realizada dia 12 de março na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara de que em sua gestão o BRB continuará como banco público cada vez mais sólido e que manterá diálogo com os funcionários. A nomeação do novo presidente do BRB, Roberto Figueiredo, foi aprovada pela Câmara Legislativa na terça-feira 20. O Sindicato vai cobrar os compromissos assumidos por Figueiredo na sabatina realizada dia 12 de março na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara de que em sua gestão o BRB continuará como banco público cada vez mais sólido e que manterá diálogo com os funcionários.

A Comissão de Economia aprovou a indicação do novo presidente, mas parlamentares levantaram ressalvas em elação à eventual nomeação de Valdery Frota de Albuquerque e Luiz Francisco Monteiro de Barros Neto para a diretoria do BRB, em razão das denúncias e condenações que pesam contra eles em tribunais de contas e em sindicâncias internas pela gestão de ambos na Caixa Econômica Federal e na Nossa Caixa paulista.

Na lista de processos contra Valdery e Luiz Francisco (que em São Paulo ganhou a alcunha de “Chico Picadinho”), constam a concessão de empréstimos irregulares à construtora Encol, indiciamento na CPI dos Bingos por prevaricação e improbidade em razão de contratos irregulares com a GTech (que causou prejuízo de R$ 433 milhões à CEF) e contratação de agência de publicidade sem licitação na Nossa Caixa para favorecer esquema de campanhas eleitorais. Como diretor da Funcef, o fundo de pensão do pessoal da Caixa Federal, Valdery provocou um rombo de mais de R$ 100 milhões para favorecer mais uma vez a Encol.

“Os compromissos que o governador Arruda assumiu, reiterados por Roberto Figueiredo, não são compatíveis com a nomeação de diretores com esse histórico”, sustenta o diretor do Sindicato André Nepomuceno. “Não é possível que não haja no sistema financeiro opções mais apropriadas e que não levantem suspeitas já no início da nova gestão.”

O Sindicato está atento e exorta os funcionários do BRB, principalmente aqueles que se reuniram com Arruda e fizeram sua campanha dentro do banco, que ajudem a pressionar o GDF a não nomear esses dois executivos.