
Como se não bastasse o descumprimento da jornada legal de 6 horas, a direção do Banco do Brasil insiste em permitir o funcionamento de unidades sem portas giratórias. O caso mais recente é o da agência Itamaraty, localizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O grave problema foi discutido durante reunião realizada na sexta-feira (8) pelo Sindicato com os funcionários lotados no local. Os trabalhadores da agência Estilo Presidência da República também participaram do debate.
Reivindicação permanente do movimento sindical, a segurança nas agências bancárias deveria ser prioridade das instituições financeiras. Na prática, porém, a realidade é outra. As diversas unidades bancárias sem qualquer mecanismo de segurança flagradas pelo Sindicato e por outras instituições representativas da categoria em todo o país mostram o descaso dos banqueiros. "O assalto ocorrido na agência do Bradesco do Quartel General do exército é uma prova de que a porta giratória com detector de metais é essencial, mesmo em locais teoricamente seguros", lembra Jeferson Meira, secretário de Divulgação do Sindicato e funcionário do BB.
O fato de a agência Itamaraty não possuir porta giratória com detector de metais deixa o local vulnerável a assaltos. “Por esse motivo, cobramos a instalação urgente das portas giratórias com detector de metal em todas as agências bancárias”, afirma Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e também funcionário do BB.
Ainda durante a reunião, os representantes sindicais lembraram a luta pela volta das substituições e o fim da lateralidade no BB. "O passivo trabalhista da empresa vem crescendo por mais esse descumprimento da legislação em vigor. O movimento sindical continua reivindicando a volta das substituições na empresa”, acrescenta Zanon.
Da Redação
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