Santander

16 de Maio de 2013 às 16:40

Sindicato cobra fim das demissões, mais contratações e melhores condições de trabalho durante reunião com Santander

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As demissões e mais contratações foram o principal assunto da reunião entre o Sindicato e representantes do Santander nesta quinta-feira 16, na sede da entidade sindical. O aumento do número de funcionários licenciados por motivo de saúde, desvios de função e assédio moral estiveram na pauta de discussões.  
 
“O banco precisa rever com urgência essa política equivocada baseada em demissões injustificadas, que tanto tem afetado as condições de trabalho dos funcionários. Para isso, apostamos no diálogo com o banco, de forma a resolver as demandas dos bancários da melhor maneira e com o mínimo de desgaste possível”, afirmou o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto, durante o encontro, do qual participaram também os diretores Rosane Alaby e Eduardo Araújo. Pelo Santander, estiveram presentes o superintendente Regional de Brasília, Ângelo Ávila; a superintendente Regional de Brasília de PABs, Eliana Medeiros, e os representantes de Relações Sindicais Fabiana Ribeiro e Marcos Schmitz.

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Do lado esquerdo: o presidente do Sindicato, Rodrigo Britto; a secretária de Imprensa, Rosane Alaby, e o diretor Eduardo Araújo. À dir.: o superintendente Regional de Brasília do Santander, Ângelo Ávila; a superintendente Regional de Brasília de PABs, Eliana Medeiros, e os representantes de Relações Sindicais Fabiana Ribeiro e Marcos Schmitz

Demissões e precarização do trabalho

De dezembro de 2012 até maio de 2013 foram demitidos 50 funcionários do Santander somente no Distrito Federal. Além disso, o próprio banco informou, na reunião, que quase 60 bancários estão afastados por motivo de saúde, entre outros casos. Com a falta de funcionários, a realidade hoje nas unidades é de sobrecarga de trabalho e desvios de função.  

“São sérios os problemas nas agências da região. Muitos locais estão abrindo sem caixas, outros ficam sem gerentes. Recebemos uma denúncia atrás da outra, devido ao funcionamento precário das unidades. O banco tem que contratar com agilidade novos funcionários porque a necessidade é urgente”, cobrou Rosane Alaby, secretária de Imprensa do Sindicato e funcionária do Santander.

O Sindicato reivindicou processos de seleção de pessoal mais rápidos, já que o banco informou que o recrutamento dura, em média, 80 dias entre a contratação e o fim do treinamento.

O banco também tem inaugurado em Brasília um novo modelo de agência, a Select, que atende o público de investidores com renda a partir de R$ 10 mil. Para atender os “clientes vips”, o Santander remanejou funcionários e gerentes de outras agências por meio de uma seleção interna e até o momento ainda não contratou novos funcionários para repor esses bancários. De acordo com o banco, novas agências serão inauguradas na região até 2014. Para este ano estão previstas agências em Samambaia, Gama, Guará e Sudoeste.

Diante da ampliação das unidades, os representantes do Sindicato reafirmaram a importância de ações mais rápidas e efetivas para mais contratações de pessoal.

 

Metas abusivas e assédio moral

O Sindicato denunciou ainda práticas de assédio moral de gestores, que cobram de bancários o cumprimento das metas a qualquer custo.  “Essa situação de metas e cobranças dentro de um mercado opressor em que estão inseridas as instituições financeiras já é propícia para desencadear o adoecimento bancário. Essa pressão constante, que chega ao ponto de episódios de assédio, só potencializa o adoecimento físico e mental. Por isso, batemos no ponto de que o banco deve rever as políticas de cobrança de metas e a postura de gestão dos profissionais”, afirma Eduardo Araújo, diretor do Sindicato.

Durante a reunião, representantes do Santander se comprometeram a avaliar os processos de treinamento dos gestores e averiguar as denúncias de assédio moral. O banco também informou que orientará os gestores a não exporem os funcionários em reclamações sobre o trabalho individual na frente de toda a equipe, como ocorreu em reuniões de áudio-conferência.
 
Além desses, também foram tratados outros problemas que ocorrem em algumas agências no DF, tal como a questão da insegurança.


Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília

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