Empregados da Caixa estão apreensivos com a implantação do novo modelo de gestão anunciado pela Caixa Econômica Federal na terça-feira 23, dentro de um projeto de reestruturação que vai afetar diversos processos em curso e a configuração de áreas, atingindo muitos trabalhadores da base de Brasília.

O novo modelo foi anunciado pela empresa em reunião com diretores executivos, superintendentes nacionais, gerentes nacionais e consultores de dirigentes, e transmitida via web para o conjunto dos empregados. O Sindicato não foi convidado para a apresentação. Em razão disso, já enviou ofício à empresa cobrando uma reunião para esclarecimentos.

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“Tivemos conhecimento de que na apresentação do novo modelo não foram apresentados dados concretos em relação a diversos pontos, o que tem gerado um clima de insegurança entre os empregados, uma vez que já se sabe que unidades serão extintas, deixando indefinido o futuro de muitos. De imediato, já adiantamos que vamos cobrar da Caixa, por exemplo, o estabelecimento de critérios para não retirar a função gratificada dos bancários sem justificativa”, afirma Fabiana Uehara, diretora do Sindicato e da Contraf-CUT.

Ela explica que o atual sistema de remuneração adotado pela Caixa deixa os empregados dependentes da função gratificada, já que ela geralmente representa mais de 50% do salário. E há o receio de que a reestruturação tenha impactos no contracheque dos bancários.

No oficio, o Sindicato solicita a apresentação de informações mais detalhadas sobre o plano, como o destino das unidades extintas, a nova configuração de todas as unidades e os organogramas divulgados internamente.

Da Redação