Bancários do Bradesco que participam dos cursos de qualificação internos do Treinet queixaram-se ao Sindicato que, embora seja uma exigência da direção que conta pontos no ranking de produtividade, o banco não disponibiliza computadores para a realização desses cursos e nem permite aos funcionários que os realizem em horário normal de expediente.
Isso é um enorme contra-senso. Por se tratar de um critério para promoção exigido pelo próprio banco, inserido no âmbito do Plano de Cargos e Salários, o mínimo que a direção da empresa deveria oferecer eram as condições adequadas para a realização dos cursos, cobrou o diretor do Sindicato José Garcia, também funcionário do Bradesco. Do modo como está, os bancários são obrigados a participar usando o computador de casa ou o de uma lan house.
Não bastasse isso, o Sindicato recebeu a denúncia de que gerentes estariam usando su-bordinados para que realizem os cursos do Treinet no lugar deles, numa espécie de apadrinhamento político do PCS. Para isso, os funcionários utilizariam a senha pessoal do gerente, para que os pontos sejam contabilizados nas metas do gestor. Em troca, os funcionários seriam favorecidos nos processos de seleção do PCS.
É por isso que o movimento sindical se opõe aos critérios estabelecidos no PCS do Bradesco, que gera distorções e injustiças. Estamos em campanha salarial e uma das reivindicações é justamente a valorização dos funcionários. Vamos exigir do banco condições para a realização dos cursos, sem que isso prejudique o trabalhador, finalizou Garcia.
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