À época, em meio a postura do banco, os bancários do BRB obtiveram por meio do dissídio coletivo o mesmo tratamento dado aos bancários no plano nacional. Foi um verdadeiro festival de irresponsabilidade social e administrativa. Até então, nenhuma diretoria do banco ousara abrir similar precedente, arrebentando os laços de familiaridade então muito presentes na cultura do corpo funcional bancário, lembra o diretor do Sindicato Kleytton Morais.
Além das 11 demissões, a direção do banco fez dezenas de descadastramentos e descomissionamentos. A maioria dos demitidos teve, em 2003, sua primeira experiência no mundo do trabalho e viu seus sonhos atropelados por insano e descabido ato. Há três anos, o Sindicato vem tentando reverter, via ações políticas, bem como na Justiça, as 11 demissões.
Marca inconfundível de uma gestão desastrosa, a postura intransigente da direção do banco em vários momentos se desnuda: exemplo se multiplicam, sendo recente a histórica ladainha em torno de um plano de cargos e salários, tão propagandeado e não cumprido no prazo estipulado pelo próprio presidente do banco, afirma o diretor do Sindicato.
Resta, deste modo, ao banco, o reconhecimento dos seus atropelados atos, o banimento das perseguições e da punição como instrumento didáticopedagógico, e daqui em diante, buscar corrigir de modo a atenuar as feridas abertas pelas suas políticas, mudando sua postura e inclinando-se ao diálogo, respeitando os fóruns negociais.
O Sindicato não se cansa de lutar por melhores condições de trabalho e pelo reparo das injustiças no BRB. Aos companheiros que estão retornando ao banco, desejamos novas boas-vindas e o fortalecimento de nossas convicções, finaliza Kleytton Morais.
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