Fruto da Campanha Nacional 2010, a reestruturação do Plano de Cargos e Salários (PCS) começou nesta quarta-feira (20). O Sindicato se reuniu com o GT – responsável pelas alterações – e apresentou as premissas que quer ver contempladas na reestruturação do PCS.
As sugestões encaminhadas pelo Sindicato são:
1) Elevação dos pisos;
2) Aumento do número de padrões;
3) Elevação do interstício entre os padrões, que hoje é de 0,8;
4) Resolução da questão dos gerentes de negócios dos níveis 2 ao 5, garantindo como menor valor o que é pago hoje aos gerentes de negócios nível 1;
5) Volta dos gerentes administrativos para as agências com número superior a 15 trabalhadores (bancários e estagiários);
6) Retorno dos supervisores de caixa;
7) Flexibilização do VR para que não seja limitador de ganhos, como progressão por tempo de serviço e progressão por merecimento e ainda anuênios;
8) Criação da jornada de 6 horas (sem redução de salários) aos detentores de função gratificada com caráter técnico, como, por exemplo, assistentes de negócio, auxiliares administrativos, bem como funções da área de informática;
9) Instituição de critérios claros de encarreiramento que permitam aos trabalhadores alcançar funções, com a garantia de acesso às informações dos resultados dos processos, bem como utilização de processos transparentes e mais objetivos;
10) Elevação da AG de caixa para, no mínimo, valor hoje adotado pela Caixa Econômica Federal, que é de R$ 1.028,00.
“Este é um momento fundamental em que o banco, debatendo com os trabalhadores, pode efetivamente corrigir problemas estruturais no nosso PCS e criar mecanismos claros que mantém as perspectivas de crescimento dentro do BRB, especialmente para os novos, pois a saída destes tem sido um dos maiores problemas de gestão de pessoal do banco”, afirma André Nepomuceno, secretário-geral do Sindicato.
Prazo
O Grupo de Trabalho tem até o dia 5 de dezembro para apresentar o resultado de seus estudos à direção do banco. O GT é composto pelos seguintes colegas: Isabel Cristina (Degep/Gepaq), coordenadora do grupo, Julio Cristiano (Deren), Hildene Guimarães (Degep), Eliane Bruna (Decic) e Francisco Borraz (Georg).
“O GT sinalizou uma perspectiva de diálogos frequentes com o Sindicato. Isso é um sinalizador positivo para uma reestruturação do PCS que contemple as reivindicações do corpo de funcionários”, observa Cristiano Severo, diretor do Sindicato.
Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília