

O Sindicato convoca os bancários e bancárias para participarem nesta quarta-feira (1º) da 7ª edição da Marcha Mundial do Clima. Vários setores da sociedade civil (ONGs, universidades, igrejas, movimentos sindical e sociais) se concentram a partir das 9h, em frente ao Congresso Nacional, para entregarem um manifesto às autoridades. De lá, eles seguirão para a Embaixada dos EUA, onde será entregue outro manifesto para a comunidade internacional.
A Marcha é um fórum mundial, que tem como objetivo principal ampliar o debate e encaminhar as urgentíssimas providências sobre as mudanças climáticas, nas ruas e mídias. Anualmente este ato é realizado em mais de 100 países, por ocasião da Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU (CoP 23), que este ano acontecerá no período de 6 a 17 de novembro, em Bonn, Alemanha.
De acordo com os organizadores, o evento visa chamar a atenção de toda a sociedade à grave ameaça que representa as mudanças climáticas e pressionar os chefes de estado de todo o mundo e o governo ilegítimo de Temer, que estarão reunidos na CoP 23, por compromissos efetivos e concretos que garantam o equilíbrio climático cortando as emissões de GEEs (gases de efeito estufa).
Os organizadores alertam que a crescente série de secas, incêndios florestais (no caso do DF, no cerrado), ondas de calor escaldantes, furacões, ciclones, chuvas violentas, de granizo, inundações e frio congelante (os temidos extremos climáticos), provocados sobretudo pela poluição de GEEs e o consequente aquecimento global, que vêm ocorrendo em todo o Brasil e mundo, são claras evidências de que a mudança climática é uma trágica realidade que se agrava a cada ano.
Estiagem no DF
Eles lembram da caótica situação vivenciada no DF - em que o desmatamento acompanhado de outros vetores causadores de mudança climática determinam a situação crítica da estiagem este ano -, que decretou estado de alerta e necessidade de racionamento por falta d'água.
Para os organizadores, tudo isso se constitui, na verdade, em emergência climática que deve agravar-se catastroficamente se a sociedade, com destaque para os trabalhadores, não se mobilizar imediatamente para as cobranças que levem a medidas necessárias, na emergencial redução das emissões de GEEs na atmosfera e a mudança deste modelo econômico irresponsável que o capitalismo tem nos imposto.
E ressaltam: “Soma-se às provocadas tragédias climáticas acima o forte impacto redutor na produção de alimentos, a degradação ampla do meio ambiente e dos recursos naturais, escassez de água, aumento dos níveis de pobreza, graves danos para a saúde pública e ondas maciças de refugiados climáticos, entre vários outros impactos letais, divulgados, recentemente, no último relatório da ONU – IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da UNU)”.
Respeito aos seres humanos
“Queremos o respeito por todos os seres humanos e por todas as demais formas de vida de nosso planeta. Nos levantamos contra as atividades econômicas que, em nome de uma suposta ideia de desenvolvimento, estão irresponsavelmente destruindo nossa ‘casa comum’, matando a todos, expropriando a população das periferias das cidades, indígenas, quilombolas, camponeses, caiçaras e demais povos tradicionais de suas terras, de modo cada vez mais acelerado, violento e irreversível”, destacam os organizadores.
Participe! Junte-se a nós nesta luta!
Da Redação
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