O Sindicato protocolou, nesta quinta-feira (11), uma denúncia formal junto ao Banco Central do Brasil para expor as irregularidades que permeiam a tentativa do Banco do Brasil de ampliar a jornada dos assessores das Unidades Estratégicas de 6 para 8 horas, sem mudança de atribuições, sem base técnica e sem qualquer demonstração de conformidade com as normas regulatórias que regem o Sistema Financeiro Nacional.

A medida dá continuidade à estratégia institucional adotada pelo Sindicato, já que na quarta (10) foi protocolada também uma denúncia junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o mesmo processo de reestruturação.

Na denúncia ao Banco Central, o Sindicato evidencia que o BB não apresentou qualquer estudo de impacto, parecer técnico, matriz de risco, análise operacional ou projeção de contingências que fundamentasse a alteração pretendida. A ausência de documentação mínima coloca sob suspeita a aderência da instituição aos padrões de governança, transparência, compliance e gestão de riscos exigidos de todas as entidades submetidas à supervisão prudencial do órgão regulador. Ao ignorar esses riscos e não registrá-los em seus processos internos de controle, a administração do BB pode estar incorrendo em violação de deveres regulatórios e de princípios estruturantes de gestão responsável exigidos pelo Banco Central.

O Sindicato seguirá atuando com firmeza em todas as instâncias para impedir retrocessos e proteger os direitos da categoria. As medidas administrativas e judiciais continuarão avançando, sempre com a defesa intransigente da dignidade e das condições de trabalho dos empregados do Banco do Brasil.

Da Redação