Ramo Financeiro

13 de Junho de 2025 às 12:53

Setor bancário tem saldo negativo na taxa de empregos no Brasil

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Em abril de 2025, o setor bancário brasileiro fechou 800 postos de trabalho, segundo dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) analisados pelo Dieese (Subseção dos Bancários DF). O número é resultado de 2.965 admissões frente a 3.765 desligamentos. O saldo negativo foi puxado principalmente pelos bancos múltiplos com carteira comercial, que encerraram 819 vagas.

Já a Caixa Econômica teve saldo negativo de 54 postos, enquanto os bancos comerciais registraram um pequeno crescimento de 50 vagas. No total acumulado dos últimos 12 meses, o setor bancário perdeu 8.020 empregos, sendo 1.987 apenas em 2025.

Por outro lado, o ramo financeiro fora da categoria bancária – que inclui cooperativas de crédito, planos de saúde e outras atividades – registrou saldo positivo de 1.934 vagas no mês. Em 12 meses, esse segmento acumula 20.368 novos postos de trabalho.

Distrito Federal vai na contramão e registra saldo positivo

No Distrito Federal, o setor bancário fechou abril com saldo positivo de 33 postos, resultado de 71 admissões e 38 desligamentos. Os bancos múltiplos com carteira comercial foram os principais responsáveis pelo crescimento, com 21 novas vagas, seguidos pela Caixa, com 12 postos abertos. O acumulado de 2025 já soma 373 novas vagas bancárias no DF.

Já o ramo financeiro fora da categoria bancária teve queda de 18 postos no mês, puxado principalmente por perdas em atividades como administração de consórcios e previdência complementar fechada.

Perfil dos admitidos

No Brasil, os bancários contratados em abril tinham salário médio de R$ 7.641,83, idade média de 31 anos e carga horária semanal de 38,76 horas. No DF, o salário médio dos admitidos foi menor: R$ 4.590,41, com idade média de 30 anos e 31,28 horas semanais.

Gênero e raça

Entre os admitidos no Brasil, 57,9% eram homens e 42,1% mulheres. Em relação à raça, 64,6% dos contratados se declararam brancos, enquanto 33% eram negros. No DF, o cenário é mais equilibrado: 49,1% dos admitidos eram brancos e 47,2% negros.

O relatório alerta para limitações nos dados do Novo CAGED, que só permite marcar “masculino” ou “feminino”, o que inviabiliza análises completas sobre identidade de gênero.

Stéffany Santos
Colaboração para o Sindicato

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