Banco BRB

8 de Fevereiro de 2013 às 16:26

Será que o assédio moral se instalará no BRB?

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O governador Agnelo acertou ao reconhecer o erro da indevida e misteriosa indicação de um presidente que não era profissional da área (Abdon Henrique), ao dar posse a Paulo Evangelista, que tem um passado profissional  com destaque em risco e controle.

Ocorre que, na esteira da vinda de Paulo Evangelista, podem vir novos atores a compor o quadro diretivo do conglomerado, e quanto a isso, o Sindicato, sempre ao lado da defesa de um banco público, eficiente, comercial e de desenvolvimento, que tem em seu corpo de funcionários seu maior patrimônio, está em alerta.

O Sindicato não tem, a princípio, preconceito contra dirigentes e assessores em comissão (cargos de livre nomeação) egressos de onde quer que seja, embora defenda sempre o empoderamento de quadros de carreira, uma vez que o banco possui excelente quadro técnico capaz de conduzi-lo, como já foi amplamente demonstrado.

 

Infelizmente, em passado recente, essa vinda de atores externos ao banco não nos poupou de experiências negativas, principalmente quanto à tentativa de implantação de um “modus operandi”, de uma cultura que ignorou a cultura interna do BRB. Não que ela seja melhor, ela é tão somente diferente, e em muitos sentidos muito mais acertada.

 

Esta importação, sem as devidas observâncias quanto a como o BRB vive seu dia a dia, acaba por gerar situações nas quais os bancários do BRB não estão acostumados, e isso porque são comportamentos ultrapassados e vencidos no banco, que tem uma cultura de respeito ao próximo, tratando-se uns aos outros com profissionalismo e sem arrogância.

Diante disso, soa “démodé” atitudes como assédio moral e estrelismos de deslumbrados dentro de um ambiente assaz sadio como o do BRB, no que tange este tipo de comportamento. E a atitudes como essa, o rechaço não se dará só com notas de repúdio. É preciso se estar atendo a continuidade de construção de uma ambiente produtivo para todos, o que não se coaduna com comportamentos “pré-históricos”, na medida em que assim se obtém ambiente propício para o crescimento de todos, e em especial da empresa.

 

Dito isso, nada justifica o anúncio, caso confirmado, de atitudes autoritárias e prepotentes, emanadas de certos diretores e consultores, que podem configurar abuso de poder. E menos ainda se se confirmar a ligação destes(as) com ex presidente de passado absolutamente nebuloso (Ricardo Vieira), inclusive figurando como réu em ações demandas pela atual administração, face ao prejuízo gigantesco ocasionado por operação consolidada no auge da “caixa de pandora”, a compra de títulos micados de FCVS.

 

Aliás, estranhíssimo é ainda o resgate e empoderamento de ex diretores absolutamente envolvidos com a operação acima citada, cujo destino, a nosso ver, deveria ser outro bem diverso. A isso, o governo não pode fechar os olhos se não quiser ser taxado de, no mínimo, omisso e condescendente.

 

Será que Paulo Evangelista, que não esconde sua admiração pela indicação de seu nome por Agnelo, cuja vinda está embasada fundamentalmente em seu currículo, tem conhecimento desse tipo inaceitável de postura antipática, comportamento desagregador e, a verificar em maior detalhe, possivelmente abusador de poder por parte de alguém de seu staff, e ainda do resgate de diretores que devem no mínimo explicações convincentes, conforme acima citado?

 

Especificamente sobre uma certa assessora, será que é verdade que ela serviu, por anos, o referenciado ex-presidente, famoso pela levada arrogante, que, talvez não por coincidência, foi o responsável pela operação acima referida, e outros efeitos danosos à instituição, e aliás deixou o banco no auge das denúncias da operação Pandora, que derrubou Arruda?

 

Será que esse contato/contrato em comissão tem mesmo o pente fino de Paulo Evangelista e , por decorrência ou ato direto, do governador Agnelo?

 

Será que a correta iniciativa de buscar parcerias para incrementar atuação no mercado, solidificando o banco cada vez mais, por exemplo, se harmoniza com as  atitudes que sinalizam a volta de licenciosidade ou autoritarismo?

 

O Sindicato, ciente de tantos momentos vividos pelos bancários do BRB, avisa e solicita olho vivo, esclarecimento e providências dos que estão investidos de poder na gestão e enquanto acionista majoritário.

 

Vejamos como vai a banda após o carnaval, e esperamos e torcemos para que não desafine.

 

Coletivo do BRB do Sindicato dos Bancários de Brasília

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