Banco do Brasil

14 de Setembro de 2012 às 19:22

Sem solução para a jornada de 6 horas, bancários do BB vão à greve

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Crédito: Jailton Garcia
Jailton Garcia
Assessorado pela Comissão de Empresa, Comando Nacional reúne-se com o BB em São Paulo

 

Os funcionários do Banco do Brasil terão de fazer uma forte greve ao lado da categoria para conquistar avanços tanto na mesa geral de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) como em relação às principais cláusulas da pauta de reivindicações específicas com a instituição financeira federal.

 

Na rodada de negociação específica realizada na tarde desta sexta-feira 14, o BB não apresentou proposta que atenda as reivindicações sobre o Plano de Carreira e Remuneração (PCR), a jornada de 6 horas dos comissionados nem sobre o Plano de Comissões (PC). E ainda afirmaram que não irão assinar o instrumento de combate ao assédio moral assegurado na Convenção Coletiva dos Bancários assinada com a Fenaban.

 

"Quanto ao banco dizer que não vai assinar a cláusula de combate ao assédio moral da Fenaban e ao fato de que vai seguir sendo o único banco fora deste acordo, também avisamos que as entidades sindicais não renovarão a cláusula dos comitês de ética, até mesmo porque eles nunca funcionaram", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

“Vamos insistir para que o banco mude sua postura de não combater o assédio moral efetivamente. A nossa proposta prevê uma nova dinâmica para a solução de conflitos, com responsabilidade e efetividade”, destaca Eduardo Araújo, diretor do Sindicato. “Da forma como está hoje, o comitê de ética é só pró-forma. Acompanhamos casos em que a auditoria do banco apurou situações enquadradas como descumprimento do código de ética e conduta, mas não as encaminhou para que fossem avaliadas pelo comitê, conforme acordo coletivo, sendo o funcionário julgado exclusivamente pelo BB, com o viés que lhe interessava.”



Poucos avanços

 

Na reunião desta sexta-feira, os representantes do BB apresentaram três propostas: redução da trava de remoção dos funcionários da Central de Atendimento (CABB) de 24 para 18 meses, inclusão de padrasto, madrasta e enteados para ausências autorizadas e não abrir mão da comissão para concorrer para remoção automática para escriturários em outras dependências do banco.

 

A negociadora do banco afirmou que outras propostas estão sendo analisadas e serão apresentadas quando forem confirmadas pela direção da empresa. E que, atendendo pedido da Comissão de Empresa, vai clausular “todas as propostas que forem apresentadas”, para evitar problemas de não cumprimento de afirmações feitas na mesa de negociação.


"Consideramos as três propostas positivas, mas insuficientes em função do conjunto de propostas que entregamos ao banco", afirma William.

 

“Os bancários do BB estão mobilizados para arrancar uma solução para a jornada de 6 horas, o pagamento das substituições, a mudança do sistema do processo seletivo interno para os cargos comissionados, valorização da remuneração do piso, da gratificação de caixa e das comissões dos assistentes e das carreiras técnicas, entre outras. Além disso, são muito importantes as questões referentes às condições de trabalho, como a contratação de mais funcionários”, frisa Eduardo Araújo.

 

Da Redação com Contraf-CUT e Seeb São Paulo

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