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13 de Janeiro de 2015 às 16:00

Sem proposta, classe trabalhadora amplia mobilização

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A Praça do Buriti continua ocupada por manifestantes da CUT e sindicatos filiados que cobram do governo do Distrito Federal o pagamento de 13º salário, férias e, no caso dos professores em contrato temporário, pagamento da verba rescisória. Sem previsão para que as dívidas sejam quitadas, as manifestações organizadas pela CUT e sindicatos filiados continuam. Nesta terça-feira (12), as atividades serão na Ceilândia e no Gama.

Nesta segunda-feira (12), o GDF voltou a receber os representantes da CUT, dos servidores da educação e da saúde, desta vez com a presença do novo governador, Rodrigo Rollemberg. Entretanto, não houve nenhuma novidade.

De prático, o governador Rollemberg informou que os salários de dezembro entrarão nas contas dos professores efetivos e temporários na noite de quarta-feira (14). Disse ainda que não vai considerar as dívidas com os servidores da saúde e da educação como exercícios findos e que o 13º salário continuará sendo pago no mês de aniversário do servidor, ponto já garantido pela Lei nº 840.

O governador declarou que está fazendo articulações junto ao BRB para que baixe a taxa de juros cobrada dos servidores. “Conseguimos reduzir de 2,8% para 1,9%”, afirmou Rollemberg. Em resposta, os líderes sindicais presentes na reunião com o GDF enfatizaram que a taxa deve ser zero, vez que este imbróglio foi criado pelo próprio governo e não pela categoria.

Nova rodada de negociação entre os trabalhadores e o GDF está marcada para esta sexta-feira (16), às 14h30, no Palácio do Buriti, com o intuito de construir um cronograma de pagamento.l

Mobilização e ação
Nesta terça-feira (13), às 10h, servidores da saúde, da educação e de outras categorias se concentrarão em frente à Caixa D’Água do centro de Ceilândia para realizar manifestação contra a falta de pagamento das verbas devidas aos servidores do GDF.

Com o mesmo propósito, a classe trabalhadora também realizará ato no centro do Gama, em frente ao CEM 02. A atividade será às 10h.

Nesse fim de semana, a classe trabalhadora, organizada pela CUT, realizou panfletagem nas feiras públicas das cidades do Distrito Federal. No Parque da Cidade, professores realizaram caminhada com cartazes, informando a sociedade sobre o calote do GDF.

Secretarias escolares podem parar
Diante do atraso do pagamento de direitos dos servidores da educação, os servidores que atuam nas secretarias escolares poderão parar. Com isso, a realização de matrícula de alunos para este ano ficará prejudicada. Além da falta do pagamento, os servidores também alegam uma série de problemas no sistema que realiza a matrícula.

Com informações do Sinpro-DF / Foto: Sinpro-DF

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