Banco BRB

7 de Agosto de 2017 às 17:48

Secretário de Rollemberg defende privatização de empresas

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Na edição de 30 de julho do jornal Correio Braziliense, o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável do DF, Valdir Oliveira, afirmou que o GDF deveria vender estatais para fazer caixa. No dia 1º de agosto, outra nota apresentava que a proposta recebera manifestações de apoio. A mesma nota afirmou que alguns integrantes do governo demonstraram preocupação com a repercussão da posição do secretário.

A atitude do secretário é, no mínimo, estapafúrdia, pois o mesmo é funcionário de carreira do Banco do Brasil e vem a público defender privatização de empresas públicas. Outro fato estranho na posição do secretário é o fato de ele ser irmão do deputado distrital Chico Leite, cujos mandatos sempre se pautaram por uma postura de esquerda, contrária às privatizações. O deputado inclusive se manifestou dizendo que é radicalmente contra a privatização de empresas públicas como BRB, CEB e Caesb.

Porém, o que mais chama a atenção é a posição do governo Rollemberg, ou a falta dela, pois, em nenhum momento, algum integrante do governo rechaçou a ideia, e o que o jornal trouxe foi apenas o indicativo de que há preocupação com a repercussão da divulgação do pensamento do secretário.

“O Sindicato dos Bancários considera no mínimo negligente o governo de Rollemberg, filiado a um partido dito de esquerda, o PSB, que defende agenda contra a privatização de bens públicos. Se o governo não pensa em vender estatais, devia, no mínimo, se posicionar afirmando que a proposta de venda é a posição de um secretário e não do governo”, afirma André Nepomuceno, secretário de Bancos Públicos da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN).

Para Cristiano Severo, secretário-geral do Sindicato, "se o governador realmente defende o BRB e outras empresas públicas, perdeu uma enorme oportunidade de deixar isso claro por ocasião da divulgação dos pensamentos do secretário Valdir, que, por ironia, é secretário de Desenvolvimento Sustentável, espaço em que o BRB poderia atuar com muita força”.

 

Ações do BRB não poderão ser transferidas ao Iprev-DF

Em decisão da Secretaria Nacional de Previdência, órgão do governo federal, as ações do BRB destinadas a fazer face ao empréstimo de R$ 483 milhões tomados pelo GDF ao Iprev-DF não poderão ser transferidas àquele departamento. A Secretaria considerou inadequado este ativo e cobrou do GDF que apontasse outros que pudessem assegurar o empréstimo.

Assim, a decisão tomada pela CLDF no final de 2016 perde efeito, e o risco de parte do BRB ser transferida ao Iprev-DF fica afastada. “Tal situação, embora seja um alívio para o BRB, não significa que devemos ficar tranquilos, pois há ocupantes do alto escalão do GDF que defendem a venda de estatais para fazer caixa, e o governo, como já fez em outras ocasiões, pode buscar outros mecanismos para buscar recursos. Devemos ficar atentos sempre", explica o diretor do Sindicato, Daniel de Oliveira.

 

Da Redação

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