Santander

29 de Julho de 2009 às 16:24

Santander se mantém intransigente sobre HolandaPrevi em reunião na SPC

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Representantes do Santander se mostram intransigentes e se recusam a negociar as mudanças que o banco implantou unilateralmente nas regras do HolandaPrevi, o plano de previdência complementar dos empregados, prejudicando os funcionários oriundos do banco Real. Essa posição foi manifestada pelo Santander em reunião promovida pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), em Brasília, nesta quarta-feira, dia 29, entre dirigentes do banco e das entidades representativas dos bancários. O encontro foi agendado porque as entidades sindicais entraram com recurso administrativo na SPC, pedindo a impugnação do registro e a manutenção do plano antigo do HolandaPrevi.

Além do secretário Ricardo Penna, estiveram presentes ao encontro a superintendente de Benefícios do Santander, Maria Cristina Carvalho, duas assessoras do banco, e, representando a categoria, Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT; Rosane Alaby (SEEB Brasília),  Marcelo Gonçalves (SEEB São Paulo), Orlando Puccetti (SEEB ABC) e Camilo Fernandes (Afubesp).
“Reivindicamos a suspensão das mudanças do HolandaPrevi para os funcionários antigos do Real, que tiveram seus direitos prejudicados. Exigimos a instalação de um grupo de trabalho para a discussão das alterações nas regras, mas os representantes do banco se recusaram de forma intransigente a discutir a questão”, explicou Ademir Wiederkehr. “Alegaram apenas que criaram o novo plano com a redistribuição do orçamento antigo para englobar os novos empregados após a incorporação do Real, os chamados sem-prev”, completou Rosane.

“Criar um novo plano para quem não tem é positivo, mas é inconcebível prejudicar quem já tinha plano”, afirmou Camilo Fernandes. “As mudanças prejudiciais foram implementadas sem qualquer negociação com os bancários”, ressaltou Puccetti.  Os dirigentes fizeram questão de informar que, embora oo banco anuncie que o prazo para opção pelo novo plano termine nesta sexta-feira (31), o empregado pode fazer a migração em qualquer tempo. 

“De positivo na reunião foi o compromisso assumido pelo banco de criar um grupo de trabalho, de composição paritária, para discutir o processo eleitoral dos representantes dos participantes nas instâncias do HolandaPrevi, buscando uma gestão com a eleição de representantes dos trabalhadores”, anunciou Marcelo Gonçalves.

Os dirigentes da categoria aguardam agora as decisões das ações coletivas impetradas na Justiça pelos sindicatos contra as mudanças do HolandaPrevi (três liminares já foram conquistadas em favor dos empregados no Paraná e no Rio de Janeiro).

Rosana Alaby, diretora do Sindicato, lembra que os funcionários de Brasília também entraram com ação no último dia 15 contra as mudanças impostas pelo Santander. “As decisões no Paraná e no Rio mostram que estamos certos. Com o novo plano, nós, do Real, seremos prejudicados, perdendo vários benefícios”, ressalta Rosane Alaby, diretora do Sindicato e coordenadora do Coletivo dos Bancos Privados em Brasília. “Fomos obrigados a ir à Justiça, pois quisemos negociar e a direção do banco espanhol se mantém intransigente”, acrescentou ela.

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