Encerrado no último dia 30 de junho, o Grupo de trabalho (GT) criado para discutir a situação financeira e de equilíbrio da Saúde BRB concluiu que o plano de saúde dos funcionários do banco apresenta uma boa situação de estabilidade, fruto da gestão dos recursos daquela entidade nos últimos anos.
A Saúde BRB, que apresentou deficit em 2011, alterou seu custeio a partir de 2012, o que corrigiu diversas distorções evidenciadas, a partir de uma discussão que envolveu o banco, o Sindicato, a Associação de Aposentados (AFABRB), a Regius, a AEBRB (associação dos empregados) e a própria Saúde BRB. Desde então, o plano tem apresentado resultados superavitários, o que contribuiu para a formação de uma reserva importante, cujos rendimentos têm se agregado à própria reserva.
O GT criado agora em 2017, cujo estudo foi concluído em 30 de junho, teve como finalidade revisitar o custeio determinado no estudo de 2012, visto que aquele estudo apontava para a necessidade de uma revisão ao final de cinco anos, pois os custos de saúde se elevam, sempre, acima da inflação medida pelo IPCA (inflação oficial). Porém, a decisão do GT, que foi referendada pela direção do BRB, determina que nos próximos três anos (2017/2019) não há necessidade de alteração no custeio. Ou seja, nada muda com relação ao que os participantes do plano pagam mensalmente, nem nas mensalidades nem na coparticipação.
Porém, é importante ressaltar que o fato de nada mudar no financiamento da Saúde BRB nos próximos três anos não significa que estamos em um céu de brigadeiro e que podemos nos acomodar. “O mercado de saúde tem um comportamento que destoa do restante do mercado, pois tecnologias estão em constante evolução na área, o que faz com que os preços deste setor se elevem consideravelmente. Devemos também lembrar que o órgão regulador, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), constantemente tem imposto novos procedimentos aos planos, o que contribui também para a elevação de seu preço. Desta forma, é preciso que todo participante da Saúde BRB, assim como seus dependentes, tenham bastante responsabilidade com a utilização do plano, evitando gastos desnecessários de forma que continue com uma situação saudável”, comenta Eustáquio Ribeiro, diretor do Sindicato e representante da entidade no Conselho Deliberativo da Saúde BRB.
Para o secretário-geral do Sindicato, Cristiano Severo, outro aspecto que contribuiu e contribui para uma maior economia e eficiência foi a implantação da Clínica Saúde BRB, que tem propiciado importante redução dos gastos em saúde. Para ele, “a expansão pela qual a clínica está passando, inclusive com o aumento de especialidades, colabora para a otimização dos recursos e principalmente para oferecer um melhor atendimento aos bancários”.
Por fim, no relatório final, o GT recomenda que os resultados da Saúde BRB sejam monitorados e que novo estudo seja feito antes de 2019, para evitar surpresas ao final desse período.
A Saúde BRB e seu equilíbrio têm sido uma das preocupações centrais do Sindicato. Em audiência com o presidente do BRB, Vasco Gonçalves, ocorrida em junho passado, o Sindicato já havia deixado isso claro. “Na ocasião, cobramos do banco a participação do Sindicato e da AFABRB em qualquer discussão que envolvesse alteração do custeio do plano de saúde, o que foi acatado por Vasco”, finaliza Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato.
Da Redação
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