
Terminou sem avanços a reunião realizada nesta quarta-feira (25)  entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro  (Contraf-CUT) e demais entidades de representação dos funcionários com o  Banco do Brasil. O objetivo da mesa foi cobrar  do banco uma resposta à reivindicação dos associados de reabrir  negociações para solucionar o déficit da Cassi. 
Em resposta formal à Contraf-CUT, o banco afirmou que “não é viável  a reabertura da mesa de negociação” porque os “limites e as premissas  permanecem inalterados” em relação à proposta de maio, aprovada pela  maioria do associados, mas que não foi encaminhada  devido à falta de quórum na votação.
O banco disse ainda que as premissas e seus limites são aqueles  divulgados nas rodadas de negociação anteriores. Ou seja, o BB só aceita  arcar com os valores negociados no início do ano se forem cumpridas  essas premissas e limites definidos pelos órgãos  externos. Isso quer dizer que o banco não aceitará novas propostas, a  não ser a anterior,  que não atingiu o quórum de aprovação pelos  associados em maio. 
Segundo o BB, se não houver consenso e ela for novamente recusada, o  banco, na falta da Cassi, irá buscar uma solução no mercado para  garantir a assistência à saúde dos funcionários.
No dia 22 de outubro, a intervenção na Cassi completa 90 dias. Até  lá, a diretora fiscal nomeada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar  (ANS) vai exigir que a diretoria da Caixa de Assistência apresente uma  solução para o equilíbrio financeiro da instituição.
Busca de solução
Desde maio, quando os associados não aprovaram a proposta negociada  com o banco e colocada em votação, a Contraf-CUT e demais entidades de  representação dos funcionários reivindicam a reabertura do processo de  negociações para construir uma nova proposta  que contemple as aspirações e interesses dos associados.
Encontro Nacional de Saúde
Os funcionários do Banco do Brasil realizam, no próximo sábado  (28), um encontro nacional de saúde para discutir sobre a situação da  Cassi e os sistemas de saúde privado e em autogestão.
Da Redação com Contraf-CUT
Copyright © 2025 Bancários-DF. Todos os direitos reservados