Banco do Brasil

22 de Fevereiro de 2011 às 17:53

Reunião com delegados sindicais do BB discute jornada de 6 horas e reestruturações

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Delegados sindicais do Banco do Brasil se reuniram na sede do Sindicato nesta terça-feira (22) para debater e receber informações sobre a negociação permanente, reestruturações, jornada legal de 6 horas e tirar várias dúvidas sobre assuntos de interesses do funcionalismo.

 

“Os principais temas da reunião foram as questões da jornada legal de 6 horas e as reestruturações, com suas implicações. A assessoria jurídica do Sindicato conversou com os delegados sobre como estão as ações judiciais de indenização da 7ª e 8ª horas trabalhadas”, comentou Wadson Boaventura, diretor do Sindicato.

 


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Reunião com delegados sindicais do BB discute jornada de 6 horas e reestruturações

O Sindicato vai continuar com o trabalho de mobilização em relação a 7ª e 8ª horas com atividades nas agências e prédios administrativos. “Vamos continuar pressionado o banco pela via judicial e também com a mobilização dos bancários. Já são muitas ações contra o BB. No ano passado a empresa gastou 150% a mais com demandas trabalhistas”, afirma Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

 

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato, Eduardo Araújo, informou que as próximas mesas de negociação programadas para fevereiro e março tratarão sobre incorporados, Previ, reestruturação e Plano de Carreiras e Remuneração (PCR). Ele também apresentou o esboço do novo Plano de Cargos e Salários, agora chamado de PCR, uma conquista da Campanha Nacional Unificada 2010.

 

Um dos principais avanços no PCR, segundo ele, é a implementação da carreira de mérito, que agrega valor no plano de carreiras e remuneração para os que estão em cargos comissionado nos últimos cinco anos. O detalhamento do PCR será apresentado posteriormente.


Os diretores do Sindicato também conversaram com os delegados sobre a reivindicação de abertura de mesa temática sobre segurança nas negociações com o banco. “Muitas agências estão sendo abertas no Brasil sem condições mínimas de segurança, como a instalação de portas giratória”, diz Eduardo Araújo.

 

Terceirização gera precarização do trabalho

 O Banco do Brasil tem utilizado a terceirização, na forma dos correspondestes bancários, para acelerar a competitividade no mercado e para a abertura de mais agências. Em São Paulo, o banco abriu uma agência com o quadro composto somente de terceirizados. Essas informações foram apresentadas pelo secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, que participou da reunião.

Segundo Miguel, os correspondentes bancários exercem as mesmas tarefas da maioria dos bancários, mas com salários menores e sem os mesmos direitos. Há registros de correspondentes ganhando menos que um salário mínimo. “Essa situação é denunciada pelo movimento sindical. O banco usa os correspondentes bancários como possibilidades de expansão no mercado com baixo custo, substituição de mão-de-obra e precarização do serviço bancário. Isso desvaloriza a categoria e também traz conseqüência para a população, que não conta com um atendimento de qualidade, por exemplo”, conta ele.


Miguel afirmou ainda que há uma orientação do Tribunal de Contas da União (TCU) que pede a reversão até abril de todo o quadro de terceirizados que trabalham em atividades fim das empresas públicas.

 

Situação dos incorporados

Ainda há muitas pendências em relação aos funcionários incorporados ao Banco do Brasil. Os bancários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) e da Nossa Caixa têm sofrido as indefinições do plano de saúde e da previdência.

Os bancários e bancárias remanejados para diversas partes do Brasil continuam desassistidos pela Cassi e não tem opção de aderir ao plano de saúde oferecido aos funcionários do BB. O banco também não decidiu quando os incorporados poderão migrar para a Previ.


Esse assunto foi debatido na primeira negociação entre os representantes dos trabalhadores e o BB, ocorrida no último dia 18 de fevereiro. O movimento sindical solicitou encontro com o BB para discutir o tema e receber informações mais detalhadas.

Os sindicatos estão criando grupos de estudos para elaborar uma proposta definitiva e ampla sobre o tema. Parte desses bancários está sem plano de saúde (Cassi) e plano de previdência (Previ). "Recebemos inúmeras denúncias de trabalhadores que estão passando dificuldades por estarem totalmente desamparados e com sérios problemas financeiros", conta Rafael Zanon.

 
O BB reafirmou o compromisso assumido após reivindicação do Sindicato de solucionar os casos graves de falta de atendimento médico em Brasília e nas demais localidades para os funcionários desassistidos.

 

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília

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