A Regius, fundo de pensão dos funcionários do BRB, encerrou 2007 com superávit de aproximadamente R$ 109 milhões, que embora seja um valor razoável está abaixo da reserva contingencial prevista na legislação, o que hoje equivale a R$ 120 milhões. O plano 1 (benefício definido) teve rentabilidade no exercício de 17,61%, enquanto o plano 3 (contribuição variável) apresentou rentabilidade de 18,14%. Embora o resultado tenha sido positivo, os números da Regius estão abaixo da média do mercado, que avançou aproximadamente 26% no ano passado, segundo informações da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
É importante ressaltar que a superação da meta atuarial, conforme regulamento dos planos de benefício se dá muito em função da estabilização inflacionária em índices muito baixos, o que reduz esta meta atuarial.
O fraco desempenho apresentado pela Regius no ano passado significa que algo está errado na gestão do fundo de pensão. Nós, conselheiros eleitos, funcionários do banco e o Sindicato, estamos atentos para os números da Regius, afirma Vanderlei Batista Barbosa, conselheiro fiscal eleito da Regius e funcionário do BRB.
Divulgação de resultados
A exemplo da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, e da Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica, o Sindicato exige que a diretoria da Regius faça uma prestação de contas para todos os participantes. Atualmente, o fundo de pensão tem realizado divulgação de seus resultados de forma segmentada.
Para esta divulgação, proposta pelo Sindicato, o mesmo disponibiliza o seu Teatro, que certamente acomodará confortavelmente todos aqueles que queiram debater este assunto. O Sindicato se compromete ainda em convocar os participantes bem como disponibilizar o instrumental necessário para a exposição.
Entendemos que a prestação de contas de agência em agência e para os aposentados, realizada em dias e locais diferentes, é prejudicial ao conjunto dos participantes. A divulgação tem que ser realizada ao mesmo tempo para todos os associados, critica Vanderlei Batista. A Previ e a Funcef, fundos de pensão do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, incorporaram à sua governança a prática de fazer esta prestação de contas nas entidades sindicais. A Regius, seguindo princípio de transparência e boa governança, deve adotar o mesmo procedimento, completa Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.
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