A Regius, o fundo de pensão dos funcionários do BRB, passará por mudanças na composição de seu corpo diretor, com substituições na diretoria executiva e nos conselhos fiscal e deliberativo, entre os conselheiros indicados pela patrocinadora. Anunciada nessa quarta (2), a mudança foi motivada pelas alterações na direção do Banco, que por sua vez foram desencadeadas pela mudança no governo do Distrito Federal.
“Esperamos, em primeiro lugar, que os novos dirigentes da Regius se comprometam em aprimorar os vínculos com os participantes, uma vez que são eles que constróem o patrimônio do Fundo. A diretoria do Sindicato espera também que eles sejam capazes de se comprometer com a luta por mudanças na governança do fundo e se engajem na defesa da paridade na diretoria da Regius, de forma a respeitar os interesses dos participantes”, disse André Nepomuceno, diretor do Sindicato.
Na Regius, conforme determinação legal, a composição dos conselhos é paritária, sendo metade dos conselheiros eleitos pelos participantes da ativa e aposentados, e a outra metade indicada pela patrocinadora (BRB). A formação do patrimônio do fundo também é paritária, uma vez que metade dos recursos é paga pelos participantes e a outra metade, pelo Banco. O Sindicato defende que, em conformidade com essa estrutura, também a diretoria executiva da Regius deva ser composta de forma paritária. Vários fundos de pensão de empresas públicas tais como a Previ (Banco do Brasil), a Funcef (Caixa), a Petros (Petrobrás) e a Fachesf (Chesf) são geridos de forma paritária.
“Há vários exemplos de fundos de pensão que, ao instituir a paridade, tiveram um ganho expressivo no desempenho de suas gestões, como na Previ e a Funcef. A Regius certamente se tornará melhor e dará um salto de qualidade na relação com os participantes ao instituir a paridade, com eleição para metade da diretoria executiva”, disse Antônio Eustáquio, bancário do BRB e diretor do Sindicato. “Além disso, a Regius está caminhando para se tornar uma fundação com patrimônio superior a R$ 1 bilhão, valor que deve ser atingido até o final do ano, o que aponta para a necessidade de aumentar o número de diretorias para quatro, possibilitando assim a paridade”, completa Eustáquio.
“O Sindicato entende que este é um momento propício para mudanças no estatuto da Regius que prevejam o estabelecimento de quatro diretorias, sendo duas eleitas pelos participantes. A Faceb (Fundo de Pensão da CEB) já alterou seu estatuto estabelecendo eleição direta para diretor. Este é um precedente importante para nós”, afirma Cida Sousa, diretora do Sindicato.
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