A diretoria do BRB negou durante três meses que estava em curso uma reestruturação no banco. Afirmou ainda que estava sendo tratada tão somente a alteração da estrutura do corpo diretivo, e que qualquer desdobramento só ocorreria após a consolidação da mudança na diretoria.
Na última semana, subitamente, sem a definição completa das alterações no tamanho da diretoria, diversos superintendentes e gerentes gerais foram informados de movimentações decorrentes de uma reestruturação das superintendências aprovada pelo Conselho de Administração do BRB. Essa decisão deflagrou uma mudança de cadeiras que atingiu diversos profissionais do banco, pelo que parece, sem critério claro sobre o que balizou estas mudanças.
Há casos de gerentes gerais que simplesmente foram informados que estariam sendo transferidos, inclusive para unidades de porte inferior, provocando uma perda salarial inesperada; isto sem nenhum critério objetivo de medição de desempenho ou qualquer outro indicador.
O banco, depois da forma desastrada como lidou com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), da alteração do número de gerentes de negócios, agora adota medidas súbitas, que desagradam e desapontam os funcionários.
“Esta diretoria, que até agora não mostrou um planejamento claro para o banco, tem se especializado em tomar decisões que em nada contribuem para um bom ambiente de trabalho, e é disso exatamente que o BRB precisa. Mexer com a vida das pessoas desta forma, atingindo-as em suas necessidades diárias na medida em que rebaixam suas remunerações, além de uma atitude maldosa, vai na contramão de um ambiente propício ao crescimento do banco. Parece que a cartilha de administração que esta diretoria está lendo está completamente superada, e deve ter sido escrita nos primórdios da revolução industrial, quando a preocupação com o ativo humano era uma ficção nas empresas”, afirmou o diretor do Sindicato Daniel de Oliveira, que também é bancário do BRB.
Da Redação
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