Santander

27 de Julho de 2012 às 21:29

Rede Sindical do Santander nas Américas fortalece luta por acordo global

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A diretora do Sindicato Rosane Alaby (ao fundo) durante o encontro

 

A Rede Sindical do Santander nas Américas apontou na quinta-feira (26) como objetivo maior a assinatura de um acordo marco global, durante o encerramento da 8ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais (BB, Itaú, HSBC, BBVA, Santander e Scotiabank), em Montevidéu. O evento iniciou na segunda-feira (23) e foi promovido pela UNI Américas Finanças.

Participaram funcionários do Santander e dirigentes sindicais no Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e México.

Os brasileiros foram representados por Ademir Wiederkehr e Mário Raia (secretário de imprensa e secretário de relações internacionais da Contraf-CUT, respectivamente), Rita Berlofa e Maria Rosani (diretoras do Sindicato dos Bancários de São Paulo) e Rosane Alaby (diretora do Sindicato dos Bancários de Brasília), além de dois representantes da Contec. Também esteve presente o espanhol José Antonio Gracia Guerrero, responsável pela Secretaria de Ação Sindical, Comunicação e Relações Internacionais da Federação Espanhola de Serviços (FES), filiada à UGT.

"O objetivo maior é a assinatura do acordo marco global e o fortalecimento da rede sindical, de forma a garantir os direitos básicos dos trabalhadores do Santander na Espanha e nas Américas. Além disso, vamos intensificar o trabalho pela ampliação do número de sindicalizações para fortalecer ainda mais a categoria bancária”, informou  a diretora do Sindicato Rosane Alaby.

 


Organização e mobilização

No encontro, foi enfatizada a necessidade de fortalecer a rede sindical. Uma das atividades será a criação de um banco de dados, buscando sistematizar as melhores práticas nos acordos coletivos, tanto nas Américas como na Espanha.

As principais lutas que serão desenvolvidas no próximo período visam o cumprimento da jornada de trabalho, o fim das metas abusivas e mais contratações. Também será reforçada a campanha de sindicalização e o combate à terceirização.

Foi aprovado o envio de uma nova carta ao diretor de Relações Laborais do Santander na Espanha, Juan Gorostidi, propondo negociações para o acordo marco global, criação de uma coordenadora mundial do Santander e extensão da declaração conjunta de vendas responsáveis e metas realistas firmado em outubro de 2011 no âmbito do Comitê de Empresa Europeu do Santander.

Outra proposta aprovada foi a participação nas assembleias anuais do Santander em cada país, levando as propostas dos trabalhadores para o conhecimento dos acionistas do banco. Também será avaliada a viabilidade de participação na Junta de Acionistas, na Espanha.

Luta contra o calote no Banesprev

Os participantes decidiram solicitar apoio da UNI e das entidades sindicais para a campanha de denúncia do calote do Santander nos participantes do Plano II do Banesprev, no Brasil, uma vez que o banco se nega a reconhecer a dívida do chamado "serviço passado". Assim, os aposentados estão tendo que contribuir e os funcionários da ativa estão arcando com o pagamento em dobro, enquanto o banco não aporta o que deve para o saldamento do Plano II.

Apoio aos bancários dos EUA

Ainda foi solicitado que a UNI tenha como prioridade a organização dos trabalhadores do ramo financeiro nos Estados Unidos, considerando que eles representam um terço dos bancários de todo mundo, mas ainda não têm direito à sindicalização nem negociação coletiva.

Nova reunião da Rede Sindical do Santander será realizada após a Conferência da UNI Américas Finanças, que ocorre nos dias 1º e 2 de dezembro, também em Montevidéu.

Da Redação com Contraf-CUT e UNI Américas Finanças

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