Banco do Brasil

14 de Novembro de 2011 às 20:08

Recomeça a migração dos bancários do BB para as Plataformas de Suporte Operacional

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Até janeiro de 2012, segundo o Banco do Brasil, todas as agências terão suas dotações de caixas, de gerentes e de escriturários com atuação operacional migradas para as Plataformas de Suporte Operacional (PSOs), que são parte dos Centros de Suporte Operacional (CSO).

Criadas sob o argumento de reorganizar as agências, as PSOs se tornaram locais problemáticos. Os bancários lotados no setor vêm enfrentando jornada excessiva e falta de pessoal, o que traz sobrecarga e longas filas aos usuários e clientes.

“Serão mantidas as localizações atuais das vagas. Quem já ocupa a função de caixa será mantido, se assim desejar, tendo assim que optar pela migração, que é opcional. As travas institucionais dos que optarem migrar continuarão as mesmas”, esclarece o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon, também bancário do BB.

A PSO Brasília foi implantada em meados de 2009 com o objetivo de reduzir custos operacionais dos caixas das agências. Com mudanças na direção do BB, entretanto, o projeto ficou estagnado por mais de 12 meses. Desde então, as unidades que operam sob esse modelo enfrentam dificuldades variadas, como atribuição desproporcional de responsabilidades e, principalmente, falta de funcionários, com sobrecarga para os restantes.

Vigilância

“Somos contra o modelo de plataformas operacionais concebido somente sob o aspecto de redução de custos. Agora, acompanharemos de perto essa migração para as PSOs e cobraremos do banco a solução dos inúmeros problemas das plataformas. Já fizemos várias intervenções para a melhoria das condições de trabalho nas PSOs”, ressalta o diretor do Sindicato Jeferson Meira, que também é funcionário do BB.

Qualquer denúncia e/ou informação sobre as PSOs podem ser enviadas aos diretores do Sindicato Jeferson Meira (8162-1288), Rafael Zanon (9994-0325) e Wadson Boaventura (9951-6743).

Sindicato se reúne com colegiado da Dinop

Em reunião com o diretor da Dinop e seus executivos, o Sindicato levou suas preocupações com o processo de migração dos caixas para as PSOs.

"A experiência deve trazer aprendizados para a empresa. No início da migração, faltou informação para os funcionários e o processo foi truncado. Os órgãos regionais Gepes, Super e CSO têm de atuar de forma conjunta para evitar novos atropelos. É fundamental que a Dinop garanta dotação para que essas plataformas apresentem condições de trabalho dignas para os funcionários”, lembra o diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro-Norte (Fetec-CN) Wescly Queiroz.

A Dinop argumentou que esse processo é diferente daquele de dois anos atrás que foi iniciado antes da implantação do BB 2.0, trazendo problemas na dotação das PSOs. Também assegurou que os caixas em exercício ainda não efetivados terão prioridade em caso de existência de dotação na PSO.

Caixas são desrespeitados pelo BB

Os caixas, funcionários importantíssimos para o conjunto da sociedade brasileira, são tratados com desdém pela direção do BB. Contam com uma das piores gratificações entre bancos similares e sofrem constantemente com discriminações, como por exemplo, não estarem pontuando na carreira de mérito.
Muitos gestores da empresa acreditam que essa função vai se extinguir dentro das agências. A aposta dessa parcela de dirigentes é que os correspondentes bancários vão assimilar as funções dos caixas de bancos. O Sindicato luta para que esse movimento seja diferente, uma vez que os caixas de bancos são cada vez mais importantes nas movimentações bancárias.

“É importante valorizar esse grupamento de funcionários, que tem grande importância para a sociedade brasileira. Os sindicatos estão lutando contra a terceirização e consequente precarização dos serviços bancários, terceirização que aumenta os lucros das instituições financeiras e piora a qualidade dos serviços. Já no BB, estamos reivindicando que a atribuição de caixa se transforme em comissão, aumentando o valor da remuneração desses funcionários e trazendo pontuação de mérito para cada dia exercido nesse serviço”, ressalta Jeferson Meira.

Da Redação

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