Bancários e dirigentes sindicais do Real ABN criaram na semana passada, em encontro nacional dos trabalhadores do banco, um plano emergencial que tem como objetivo principal garantir os empregos, após o anúncio de uma possível fusão com o Barclays.
Na sexta-feira, dia 30, o Sindicato já iniciou sua estratégia, enviando uma carta ao presidente do banco, Fábio Barbosa. A intenção, de acordo com o dirigente sindical Marcelo Gonçalves é, primeiramente, abrir um canal de negociação com o Real para acompanhar de perto essa possível fusão.
Estamos interessados na vida de milhares de trabalhadores que podem, juntamente com suas famílias, ficar sem nenhuma garantia ou proteção. Isso seria um absurdo, ainda mais vindo de um banco que se diz preocupado com o social e que apresentou resultados extraordinários no ano passado, diz o diretor do Sindicato.
Marcelo destaca ainda que, independentemente da fusão, o banco continua operando. E os problemas trabalhistas também não foram solucionados. Emprego, salário, condições de trabalho, saúde e convênio médico são apenas alguns temas que preocupam os trabalhadores do Real, lembra.
Além dos bancários do Real, participaram do encontro o presidente da Contraf-CUT, Vagner Freitas, e a secretária-geral do Sindicato, Juvandia Moreira. Também estiveram presentes representantes da CUT (Centra Única dos Trabalhadores), da UNI-Finanças (Union Network International) e do Instituto Observatório Social.
Nossa intenção é sempre apostar num diálogo. Mas para isso, é necessário que a outra parte também esteja disposta. Se isso não acontecer, vamos levar o problema até o governo federal e a órgãos internacionais, por meio da CUT, destaca Marcelo.
Sindicato dos Bancários de São Paulo
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