Sindicato não aceita demissões, descomissionamentos e redução de funções
Nesta segunda-feira 14 as dependências vão conhecer sua dotação, segundo a direção do BB. O superintendente de Varejo no DF, Luiz Carlos, assumiu compromisso em reunião com o Sindicato de que não haverá perseguições e agenda oculta em Brasília.
O Sindicato usará todos os meios a seu alcance para impedir demissões, fechamento de unidades, descomissionamentos e terceirizações, além de lutar para acabar com o assédio moral nas dependências, que aumentará com o novo pacote.
Assim como combateu o Eficiência Operacional, que atingia a Direção Geral, o Sindicato vai lutar para impedir que agora as agências e a Gerel sejam atacadas. Se prevalecer essa lógica, a terceirização poderá ser ampliada no futuro, inclusive na Tecnologia.
Na audiência da quinta-feira com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a CUT, a Contraf e o Sindicato entregaram documento denunciando a terceirização que vem ocorrendo no BB e pediram para que o banco seja incluído, de maneira prioritária, na segunda etapa de fiscalização da força-tarefa do Ministério do Trabalho contra a intermediação ilegal de mão-de-obra no sistema financeiro. Na primeira fase da investigação, o Bradesco, o Unibanco e o ABN/Real foram autuados em R$ 10 milhões.
O que o Sindicato quer é discutir com seriedade os temas verdadeiramente importantes para o funcionalismo. Queremos resolver de forma definitiva as questões do PCC/PCS, do cumprimento da jornada de 6 horas, da isonomia de direitos, do fim do assédio moral e das metas abusivas, reivindica Rodrigo Britto, diretor do Sindicato e coordenador do Coletivo do BB.
Contrastando com a rapidez com que o banco formulou nas sombras a reestruturação que quer impor ao funcionalismo, a discussão sobre o novo PCC/PCS se arrasta há mais de quatro anos, com uma indisfarçável má-vontade da direção do BB de resolver essa antiga reivindicação do funcionalismo.
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