Com a nomeação do novo presidente do banco, o Sindicato vai cobrar compromisso assumido durante a campanha eleitoral pelo governador Arruda de instituir na diretoria executiva da Regius a paridade de representação entre a patrocinadora BRB e os participantes.
Queremos instituir a paridade na Regius para ampliar a participação dos associados e aumentar a transparência da gestão do nosso fundo de pensão, com eleição direta para eleger os representantes dos associados, reivindica Antonio Eustáquio Ribeiro, diretor do Sindicato e conselheiro fiscal eleito da Regius.
A igualdade de representação entre patrocinadores e participantes, em todos os níveis de gestão, já é uma realidade hoje nos principais fundos de pensão brasileiros, inclusive naqueles dos bancos públicos. A Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, foi a pioneira na instituição da paridade, tanto na Diretoria Executiva quanto no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal.
Os empregados da Caixa, que já tinham a paridade nos Conselhos Deliberativo e Fiscal, conquistaram em 2005 o direito de eleger pelo voto direto também a metade da Diretoria Executiva. Na Regius, infelizmente, todos os três diretores executivos são indicados pela direção do banco, o que diminui a fiscalização e a participação dos associados.
A SPC, órgão do governo federal que regula os fundos de pensão, vem incentivando fortemente melhorias na governança dos fundos com vistas a aperfeiçoar sua transparência. A paridade na diretoria executiva caminha nesse sentido, afirma Eustáquio.
O governador Arruda, enquanto candidato ao GDF, afirmou aos funcionários do BRB que os participantes da Regius são sócios dela, pois contribuem na mesma proporção que o banco. Portanto, nada mais justo que elejam metade da diretoria, conclui o conselheiro fiscal eleito da Regius.
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